Essa semana, em especial, estamos cheios de retrospectivas, e só para constar gosto muito dessa ferramenta que nos auxilia muito em rever tantas conquistas e obstáculos que vencemos ou estamos no caminho para conquistar em um ano. Nesses últimos anos, e em destaque 2022, vivemos muitas emoções e tivemos que considerar habilidades, como as socioemocionais, estas que têm sido cada vez mais valorizadas na dinâmica de todo o mundo.
A empresa de consultoria McKinsey realizou uma pesquisa, intitulada Skill shift: Automation and the future of the workforce, revelou que as habilidades socioemocionais até 2030 terão relevância 24% maiores. Criatividade, persuasão, resiliência e espírito de liderança fazem parte do hall das soft skills (habilidades interpessoais, ligadas ao comportamento) mais consideradas. Buscamos por relações mais colaborativa, de comunicação mais fácil e com mais tolerância aos momentos de pressão, visto as drásticas mudanças no mundo atual, que têm sido cada vez mais corriqueiras.
Afinal, o que são as habilidades socioemocionais? Já apresentei em outro momento aqui sobre o assunto, mas penso ser necessário deixar sempre muito claro. Entender o seu conceito é tão importante quanto saber quais características a definem. No começo deste artigo, citamos algumas das habilidades que podem ser consideradas socioemocionais. As habilidades socioemocionais são aquelas que jamais serão substituídas pelas máquinas, não importa o quão avançada seja a tecnologia e 2023 traz uma agenda carregada de lançamentos tecnológicos e espaciais, segundo os sites de comunicação.
As habilidades socioemocionais podem aparecer em duas esferas: a interpessoal, que é a interação com os outros, e a intrapessoal, a maneira de relacionar-se consigo mesmo. Assim, a harmonia entre esses âmbitos faz o ser humano mais flexível, proativo e que institui convivências mais saudáveis, seja pessoal ou profissionalmente. Saber se relacionar, interpretar o ambiente ao seu redor e responder de acordo, gerir as próprias emoções e outras qualidades são adquiridas a partir do desenvolvimento da inteligência emocional.
Em artigos passados, apresentei que a inteligência emocional é apoiada sobre cinco pilares, definidos pelo psicólogo e jornalista científico Daniel Goleman no livro “Inteligência Emocional: a teoria que redefine o que é ser inteligente”, de 1995. Relembrando:
- conhecer as próprias emoções;
- possuir habilidades sociais;
- controlar os sentimentos;
- ser automotivado;
- ter empatia.
Trabalhar esses pilares, certamente, abre as portas para o desenvolvimento das habilidades socioemocionais. Entretanto, junto a essa jornada de autoconhecimento, algumas outras ações podem ser colocadas em prática para acelerar o processo. Trago aqui três delas que irão ajudá-los hoje mesmo.
Primeiro esteja em dia com o seu emocional. Segundo, invista nas suas relações. E por último, trabalhe sua confiança. Ser autoconfiante pode te levar mais longe! Mas isso está diretamente ligado a outras habilidades socioemocionais importantes, como a autodisciplina. Como toda e qualquer soft skill, pode ser desenvolvida e aprimorada, portanto, investir nela pode render bons resultados na sua vida. Saber como fortalecer sua confiança é essencial para o seu desenvolvimento pessoal e profissional. Uma pessoa autoconfiante avança a passos mais largos, pois é decidida e sabe como se posicionar e expressar suas opiniões perante outras pessoas sem ser agressiva ou petulante. Acreditar em si e em suas habilidades é um reflexo de sua autoestima e tem impacto direto em suas pequenas e grandes ações no dia a dia. Siga em frente buscando sempre o seu melhor!