Trago aqui no nosso espaço de reflexão um questionamento interessante, qual seria o primeiro passo para mudar o mundo? Pergunta essa um tanto quanto ousada e ampla nas possibilidades de respostas, sendo totalmente necessária no contexto de tantas mudanças da atualidade.
Como sabem meu olhar para o mundo é a partir da tela da inteligência emocional, então não haveria outra possibilidade da resposta para tal pergunta ser sob outro olhar. Compartilho meus pensamentos com o grande filósofo Sócrates que nos deixou as seguintes palavras “deixe quem desejaria mudar o mundo primeiro mudar a si mesmo.”.
Queridos, vou aproximá-los de mim contando algumas passagens da minha vida como exemplo. Escutei isso da minha mãe a minha infância inteira, que precisaria organizar e mudar meu pequeno mundo (meu quarto), para então aumentar as dimensões e realizar grandes mudanças. Mas nunca teve tanto sentido para mim, quanto esse ano de 2022. Enfrentando meus medos, ansiedade, autocritica e tantas outras dificuldades emocionais, resolvi assumir meu propósito de vida, a mentoria em inteligência emocional, com todas as forças e o grande apoio e incentivo do meu marido, amigo e parceiro professor Guilherme Bomba.
Quanta mudança! Realmente, primeiro em mim. Tudo aconteceu partindo da minha mudança e foi como uma flor que cai sobre um lago calmo, aquelas ondas que vão aumentando em volta com grandes proporções. Tudo em volta de mim está mudando aos poucos. Estão mudando o mundo em minha volta; hoje, minha mãe, faz tanto, tanto sentido.
Lao Tsé deixou o registro do seu seguinte pensamento “se queres acordar toda a humanidade, então acorda-te a ti mesmo, se queres eliminar o sofrimento do mundo, então elimina a escuridão e o negativismo em ti próprio. Na verdade, a maior dádiva que podes dar ao mundo é aquela da tua própria autotransformação.”. E agora penso que na verdade a minha pergunta não foi tão audaciosa assim. Quero ser um pontinho que possibilidade em vocês para questionarem-se sobre seus pensamentos, sentimentos, atitudes, enfim, sobre suas vidas.
Quando estamos em paz com nós mesmos, nos tornamos pessoas mais tolerantes, mais compreensivas, mais agradáveis, mas às vezes, na agitação do mundo moderno e na intensa estimulação das redes sociais – que nos incita a viver fora de nós mesmos -, esquecemos de olhar para dentro, exteriorizando um lado não tão bom quanto poderia ser. Apenas não desistam de buscarem a melhor versão de si mesmos, estando cada vez mais fortalecidos para lutar por um mundo melhor, regado de tolerância e afeto, sentindo diariamente as mudanças ao redor. Transformem-se aos poucos, borbolete-se!