O secretário de Agricultura João do Carmo da Fonseca, que está sendo investigado em suposto caso de assédio sexual a uma servidora municipal, pode ter que se explicar na Câmara de Apucarana. Requerimento protocolado ontem pelo vereador Lucas Leugi (PSD), com assinatura dos vereadores Danylo Acioli (MDB), Eliana Rocha (Solidariedade) e Odarlone Orente (PT) pede a convocação do secretário para prestar esclarecimentos sobre o caso. O requerimento deve ser votado na próxima sessão em regime de urgência. O suposto assédio foi denunciado pelo vereador Lucas Leugi. Impedido por força de liminar de comentar o caso em entrevistas e nas redes sociais, ele aguarda julgamento de um mandado de segurança para cassar a medida. “Mas não estou impedido de exercer meu mandato de vereador e questioná-lo caso o requerimento seja aprovado”, comentou.
Escolas em debate
A retomada da discussão a respeito do fechamento da escola Gabriel de Lara e também a escola Professor Durval Pinto, divulgada em reportagem da Tribuna, já repercute na Câmara de Apucarana. O presidente da Casa, Danylo Acioli (MDB), que já havia criticado a proposta em janeiro, antes do início do atual ano letivo, quando a Prefeitura optou por manter as aulas nas unidades, voltou a questionar a medida. “Escola se abre, não se fecha escola”, comentou o vereador, que fez uma enquete em suas redes sociais sobre o tema. O vereador Odarlone Orente (PT) também abordou o assunto em suas redes. É certo que na próxima sessão da Câmara o assunto será alvo de novos questionamentos.
Leilão do lote 4
O governador Carlos Massa Ratinho Junior participa hoje do leilão do Lote 4 do novo programa de concessões de rodovias, na B3, em São Paulo. O projeto foi desenvolvido em parceria com o governo federal, por meio da Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT). O lote 4 inclui várias rodovias da região em trechos que passam por Arapongas, Apucarana, Jandaia do Sul, entre outros e é disputado por quatro empresas. São elas a Motiva, do mesmo grupo da CCR PRVias, que já atua no lote 3, EPR, Pátria e Mota Engil. Com praças importantes no lote, incluindo Londrina e Maringá, a expectativa é de grande disputa pelo contrato.
Saneamento em xeque
Menos da metade dos municípios paranaenses conta com aterro sanitário regularizado e aproximadamente dois terços precisam pagar para transportar seus resíduos sólidos a fim de que estes tenham sua destinação final em outras localidades. As informações foram divulgadas pelo Tribunal de Contas do Estado (TCE-PR) com base em levantamento da Secretaria de Estado do Desenvolvimento Sustentável (Sedest-PR) feito entre setembro e outubro. E os números pioram. Em 62 cidades, o que corresponde a mais de 15% dos municípios, os resíduos são levados para lixões, “situação que demanda atenção imediata do ponto de vista ambiental, sanitário e jurídico”, de acordo com o documento.
Bazana reage a decreto
O deputado Pedro Paulo Bazana (PSD) reagiu ontem ao decreto federal nº 12.686/2025, que institui a nova Política Nacional de Educação Especial Inclusiva e altera a forma de organização e financiamento da educação especial em todo o país. Na tribuna da Assembleia, o deputado, que atua na causa apaeana, classificou o decreto como “um retrocesso no atendimento educacional especializado”. ‘O decreto trata as instituições que atendem esses alunos, como as APAEs e centros de referência no Paraná, como um estigma a ser superado, em vez de reconhecer o papel vital que desempenham”, afirmou o deputado, que adiantou que vai apresentar moções e ofícios pedindo a revisão imediata do decreto.