A Câmara de Vereadores de Apucarana deve votar na próxima sessão relatório da Comissão de Constituição e Justiça da Casa que ‘reprovou’ continuidade do trâmite de projeto de lei que visa reinstituir a Guarda Mirim no município. O PL 11/2025 prevê a criação de programa nos mesmos moldes da extinta guarda, voltado para adolescentes de 12 a 16 anos e sua reprovação, inédita na história da Casa, segundo se comentou na sessão de anteontem, causou descontamento uma vez que cinco dos onze vereadores do Legislativo assinam o PL: Luis Vilas Boas (PDT), Adan Lenharo (Agir), Eliana Rocha (Solidariedade), Luciano Facchiano (Agir) e Sidnei Oliveira (MDB). O presidente da Comissão de Constituição e Justiça, vereador Guilherme Livoti (União) afirmou que vai explicar detalhadamente a inconstitucionalidade do projeto.
Audiência pública
Profissionais da área de saúde integrativa participam hoje, a partir das 19 horas, de uma audiência pública na Câmara de Apucarana que será o marco inicial da elaboração da Política Municipal das Práticas Integrativas e Complementares. Segundo o presidente da Comissão de Educação, Cultura, Esportes, Saúde e Assistência Social da Câmara, vereador Moisés Tavares (PP), a ideia é abrir espaço para discussão. “Queremos ouvir os profissionais da saúde, os usuários e a comunidade em geral para que essa política pública seja construída de forma participativa”, comenta. São esperados no encontro profissionais de acupuntura, fitoterapia, homeopatia, meditação, entre outros.
Vereador preso no Noroeste
Uma operação da Polícia Civil resultou na prisão, ontem pela manhã, do vereador Erivaldo da Cruz (PSB), de São Tomé, no Noroeste do Paraná. O parlamentar é suspeito de envolvimento num esquema criminoso juntamente com membros da diretoria da Associação Municipal dos Servidores de São Tomé (Amusep) — que são investigados pelos crimes de peculato, lavagem de dinheiro e associação criminosa. A polícia suspeita de desvio superior a R$ 339 mil. A defesa do vereador informou que não teve acesso à investigação e está convicta que ,no decorrer do processo, os fatos serão esclarecidos.
Ex-prefeito inocentado
A Justiça da Comarca de Cândido de Abreu, região Central do Estado, julgou improcedente a ação civil pública por ato de improbidade administrativa movida pelo Ministério Público do Paraná contra o ex-prefeito José Maria Reis Junior. Na decisão, a Justiça não reconheceu conduta dolosa ou dano ao erário. O ex-prefeito era acusado de atos de improbidade ocorridos em 2016, na véspera das eleições municipais, e foi alvo de uma operação de investigação coordenada pelo Gaeco em 2022. Na época, além do ex-prefeito foram investigados empresários do Vale do Ivaí. O prefeito sempre negou envolvimento em qualquer tipo de fraude.
Violência policial
Na próxima quinta-feira (08), as 19 horas, a violência policial e seus impactos serão discutidos em audiência pública no auditório da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), subseção de Londrina. A discussão foi proposta pela Comissão de Direitos Humanos e da Cidadania, da Assembleia Legislativa do Paraná (Alep), atendendo a solicitação do deputado Arilson Chiorato (PT), que fez o pedido no mês passado. Além de Chiorato e do presidente da comissão, Professor Lemos (PT), participam da audiência o deputado federal Tadeu Veneri (PT), representante da Comissão de Direitos Humanos Da Câmara dos Deputados, bem como representantes da OAB, Justiça, entidades e familiares de vítimas de confrontos.