COLUNA DA TRIBUNA

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Renovação na Câmara

Da Redação

| Edição de 04 de outubro de 2024 | Atualizado em 04 de outubro de 2024

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De acordo com analistas políticos, a renovação na Câmara Municipal de Apucarana pode passar de 60% dos atuais edis. Segundo ainda essas previsões, o número de reeleitos deve ser, no máximo, quatro dos oito que disputam a reeleição. A renovação desta eleição de 2024 deve ser maior que a de 2020, quando cinco vereadores conseguiram voltar ao Legislativo, quase 50% das 11 cadeiras disponíveis. Nesta eleição de agora, a previsão é que a casa de leis apucaranense pode receber entre sete e oito novos legisladores, muitos dos quais oriundos de partidos de oposição ao novo prefeito, dependendo de quem for eleito. Mas com o andar da carruagem, ao longo do tempo o novo alcaide terá maioria. Sempre foi assim.

Acreditando sempre

Alguns candidatos a prefeito de Apucarana que, supostamente, estariam atrás nas pesquisas disseram ontem que só vão baixar a guarda após o fechamento das urnas, às 17 horas de domingo. Todos, por uma razão ou outra, seguem acreditando que têm chance de vencer o pleito. Eles defendem aquela velha lição de um político mineiro que “eleição e mineração, só depois da apuração”. Em verdade, com a urna eletrônica, basta divulgar os primeiros votos para saber o resultado do pleito. Em geral, o percentual de cada candidato nas primeiras urnas se mantém até o fim, com pequenas variações que não interferem no resultado. Até a abertura das urnas a esperança dos candidatos se mantém acesa.

Último programa

Terminou nesta quinta-feira o horário gratuito no rádio e televisão, espaço reservado pela Justiça Eleitoral para que os candidatos possam se apresentar ao eleitor e apresentar suas propostas de governo, em busca da melhoria da qualidade de vida da população. No entanto, nem sempre os programas são usados para essa finalidade, servindo mais para destilar ódio contra adversários e ex-aliados. Por bem, ou por mal, faz parte do jogo político. Em Apucarana, o último programa, especialmente na TV, como reza a tradição, foi marcado pela animação de jingles, exibição de cenas de campanha, pedido de voto, presença de familiares de candidato e até um inusitado mea culpa por apoios em eleições passadas...

Lives e carreatas

Encerrada a propaganda eleitoral no rádio e TV, muitos candidatos da região intensificaram participação nas redes sociais nestes derradeiros dias de campanha. Enquanto uns multiplicaram postagens no intuito de chegar aos eleitores indecisos, outros apostaram na realização de lives para manter os correligionários motivados e também garantir maior alcance. Menos tecnológicas, mas talvez até mais eficientes em determinados municípios da região, as carreatas também são outra estratégia intensificada nesta semana e estão pipocando em toda região. A manhã deste sábado promete ser a mais movimentada da campanha eleitoral, com muitos cabos eleitorais e carreatas se cruzando pelas ruas das cidades da região. Haja barulho.

Eleição tranquila

Geralmente em uma eleição municipal, onde os ânimos sempre ficam um pouco mais exaltados, a Justiça Eleitoral acaba tendo muito trabalho para punir infrações cometidas por candidatos e correligionários, bem como julgar inúmeros pedidos de resposta. Não foi o que ocorreu em Apucarana, onde nenhum pedido de direito de resposta foi solicitado em relação a qualquer ataque que possa ter sido desferido por adversário. Nesta eleição, a denúncia mais relevante teria sido uma reunião supostamente política na Acea, com presença de servidores municipais em horário de expediente, fato negado pelo prefeito Junior da Femac, alegando tratar-se de reunião de trabalho. A denúncia ainda não foi julgada. O rigor prometido pelo juiz da 28ª Zona Eleitoral de Apucarana, Rogério Tragibo, fez efeito.