COLUNA DA TRIBUNA

min de leitura - #

Reunião da Amuvi em Londrina

Da Redação

| Edição de 29 de outubro de 2024 | Atualizado em 29 de outubro de 2024

Fique por dentro do que acontece em Apucarana, Arapongas e região, assine a Tribuna do Norte.

A reunião que a Associação dos Municípios do Paraná (AMP) faria em Apucarana com prefeitos atuais e prefeitos eleitos da Associação dos Municípios do Vale do Ivaí (Amuvi) não vai acontecer mais na cidade. O encontro será em Londrina, no dia 8 de novembro, reunindo não apenas a Amuvi, mas também outras três associações de municípios: Amepar, Amunop e Amunorpi. Será às 8h30, no auditório do Sincoval. Segundo o presidente da Amuvi, prefeito Emerson Toledo Pires (MDB), de Cambira, a AMP tomou essa decisão visando ganhar mais tempo. A AMP vai orientar os eleitos sobre como iniciar o mandato e os atuais sobre como encerrar o exercício.

Presidência da Câmara

As discussões nos bastidores sobre a presidência da Câmara Municipal de Apucarana continuam a todo vapor, embora se saiba que nada vai ficar decidido antes da hora. Há muitas dúvidas se o chamado “grupo dos oito” vai estar mesmo unido até a eleição da mesa, dia primeiro de janeiro. Um ou outro tem dado sinais ambíguos, o que preocupa os demais integrantes do grupo. Cravar que uma eleição de presidente da Câmara vai estar decidida e sacramentada antes da votação é muita ingenuidade de quem assim pensa. Também não se pode subestimar a força do prefeito eleito Rodolfo Mota, mesmo tendo feito apenas três das onze cadeiras. Uma pequena dissidência no grupo dos oito pode mudar tudo. Quem tem acompanhado a escolha do presidente do legislativo ao longo do tempo sabe que “surpresas” sempre acontecem. E como.

Ambiente aliviado

A decisão em primeira instância que resultou na absolvição do prefeito Junior da Femac em ação da Justiça Eleitoral que investigava suposto abuso de poder político na campanha deixou o ambiente na Prefeitura de Apucarana, a partir de ontem, um pouco desanuviado. Principalmente no gabinete do alcaide. O próprio prefeito sabe que o julgamento de primeira instância não é fato consumado. O Ministério Público Eleitoral ainda pode recorrer ao Tribunal Regional Eleitoral. Porém, segundo o advogado de Junior da Femac, a sentença proferida está bem fundamentada e uma reforma no TRE seria muito difícil de ocorrer. Mas enquanto o processo não transitar em julgado, nada pode ser sacramentado. Junior, por sua vez, diz acreditar na Justiça e tem certeza que a decisão da primeira instância será mantida, garantindo seus direitos políticos para, se for o caso, sair candidato a deputado em 2026.

Ações saindo do forno

A Justiça Eleitoral de Apucarana pelo visto ainda vai ter muito trabalho pela frente. As eleições na cidade parecem ainda estarem longe do fim. Após o dia 5 de novembro, última data para prestação de contas dos candidatos ao TSE, a Justiça Eleitoral deve receber uma enxurrada de ações que ainda estão assando no forno. Todas envolvendo supostas candidaturas “laranjas” de mulheres à Câmara Municipal. Já há uma ação neste sentido, impetrada pelo PT contra o Podemos. O objetivo petista é anular todos votos dados ao Podemos, o que reduziria o quociente eleitoral e permitiria a garantia de uma cadeira ao partido. Como se sabe, o PT teve o candidato a vereador mais votado entre todos, no entanto não atingiu o mínimo do quociente eleitoral para garantir uma vaga no legislativo.

Dor da despedida

Dos onze vereadores que compõem a atual Câmara Municipal de Apucarana, apenas três conseguiram se reeleger. Os que buscaram a reeleição são oito. Outros três ou não saíram candidato ou disputaram outro cargo, como prefeito e vice. Para os oito que se despedem ao fim dos trabalhos legislativos, dia 20 de dezembro, a dor da despedida já vem se acentuando a cada sessão semanal do legislativo. Tem vereador que não se reelegeu nas urnas e ainda sonha em retornar a partir de 2025, no chamado “tapetão”. Tudo vai depender da Justiça Eleitoral. A renovação na Câmara Municipal, uma das maiores dos últimos tempos, foi um duro recado para um ou outro político que passou os quatro anos de seu mandato sem dar o devido retorno esperado por seu eleitor. Para quem ainda sonha em continuar na política, é preciso reciclar suas ideias.