CURISCO NA POLÍTICA

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CICLOS

Da Redação

| Edição de 20 de março de 2023 | Atualizado em 20 de março de 2023
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Ciclos

A política é feita de ciclos, um conjunto de transformações que um grupo pode passar no poder. Em Apucarana, já tivemos vários ciclos. Valmor/Biachi, família Scarpelini, Pegorer e João e, agora, Beto Preto e Junior da Femac. Os ciclos passam, a política se renova e a cidade segue em frente. Quem determina o tempo dos ciclos é povo, que elege e que aposenta seus líderes.

Ciclo atual

Beto Preto e Júnior da Femac estão há dez anos no poder e ainda têm mais dois anos de mandato. Fecharão 12 anos, com a possibilidade de continuar, caso eleja o sucessor em 2024. O maior problema é o desgaste com o tempo longo no poder e a rejeição ao grupo.

Oposição assanhada

Com o possível fim de ciclo da situação, a oposição sente que está chegando a hora de ganhar o poder. Rodolfo Mota, Lucas Leugi, Luis Bertoli e Jane Reis são possíveis nomes para disputar a eleição. Mota sai na frente, uma vez que fez vinte mil votos nas últimas duas eleições que disputou, sendo favorito de momento. Estamos a 18 meses da eleição e muita coisa pode acontecer até lá.

Obras ajudam

O prefeito Junior da Femac aposta suas fichas nas 55 obras em andamento para fazer a diferença para seu candidato. E ainda conta com o apoio político de Beto Preto. O grupo fez 60 mil votos em 2016, 37 mil em 2020, e 38 mil em 2022 e precisa de 35 mil para ganhar a eleição.

Equipe atrapalha

Se as obras ajudam o futuro candidato, a atual equipe de secretários e diretores atrapalha. A oposição aposta no desgaste da administração nos erros sucessivos da equipe e na falta de recursos em 2024. Júnior da Femac não gosta muito de mexer na equipe e vem pagando um preço alto pela teimosia.