A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) decidiu manter a bandeira vermelha no patamar 1 para o mês de outubro, o que implica em um acréscimo de R$ 4,46 a cada 100 quilowatts-hora (kWh) consumidos nas contas de energia elétrica.
Nos meses de agosto e setembro, a bandeira vermelha estava no patamar 2, com um adicional de R$ 7,87 por 100 kWh. A mudança para o patamar 1 em outubro representa uma redução no custo adicional.
Segundo a Aneel, a decisão foi influenciada pelo baixo volume de chuvas, que tem impactado negativamente os níveis dos reservatórios das usinas hidrelétricas, essenciais para a geração de energia.
"O cenário permanece desfavorável para a geração hidrelétrica, devido ao volume de chuvas abaixo da média e à redução nos níveis dos reservatórios. Para garantir o fornecimento de energia, é necessário acionar usinas termelétricas, que têm custo mais elevado, justificando a manutenção da bandeira vermelha patamar 1", informou a agência.
A Aneel também destacou que a geração de energia solar é intermitente e não consegue suprir a demanda durante todo o dia. "Por essa razão, é necessário o acionamento das termelétricas para garantir a geração de energia quando não há iluminação solar, inclusive no horário de ponta", acrescentou.
Custos extras
O sistema de bandeiras tarifárias, criado pela Aneel em 2015, reflete os custos variáveis da geração de energia elétrica. As bandeiras, divididas em cores, indicam o custo para o Sistema Interligado Nacional (SIN) gerar a energia consumida em residências, estabelecimentos comerciais e indústrias.
Quando a bandeira verde está em vigor, não há acréscimo na conta de luz. Já as bandeiras vermelha ou amarela implicam em custos adicionais a cada 100 kWh consumidos.
Com informações da Agência Brasil