ECONOMIA

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Bolsa sobe 0,99% e volta a superar os 160 mil pontos

(via Agência Brasil)

| Edição de 12 de dezembro de 2025 | Atualizado em 12 de dezembro de 2025

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Em mais um dia de recuperação no mercado financeiro, a bolsa de valores apresentou um crescimento significativo, com o índice Ibovespa da B3 encerrando a sexta-feira (12) em 160.766 pontos, marcando um avanço de 0,99%. O dia começou com o mercado operando próximo à estabilidade, mas nas últimas horas de negociação, o índice reagiu positivamente, quase alcançando os 161 mil pontos.

Na semana, a bolsa brasileira conseguiu reverter a queda de 4,31% registrada na sexta-feira anterior (5), acumulando uma alta de 2,16%. Este movimento de recuperação reflete um ambiente de maior otimismo entre os investidores, apesar das incertezas que ainda pairam sobre o cenário econômico global.

Mercado de câmbio e a oscilação do dólar

O mercado de câmbio, por sua vez, teve um desempenho mais modesto. O dólar comercial encerrou a sexta-feira cotado a R$ 5,411, registrando uma leve alta de R$ 0,006 (+0,11%). Durante a manhã, a moeda norte-americana chegou a cair, atingindo R$ 5,38, mas inverteu a trajetória à tarde, influenciada pela instabilidade no mercado externo.

Apesar de ter alcançado R$ 5,46 na quarta-feira (10), o dólar fechou a semana com uma queda de 0,39%. No acumulado de dezembro, a moeda registra uma alta de 1,42%, mas apresenta uma queda de 12,44% no ano de 2025.

Fatores internos e externos influenciam o mercado

No cenário doméstico, o mercado parece ter se estabilizado após o anúncio da pré-candidatura de Flávio Bolsonaro (PL-RJ) à Presidência da República. Além disso, a suspensão da aplicação da Lei Magnitsky contra o ministro do Supremo Tribunal Federal Alexandre de Moraes e sua esposa contribuiu para a normalização das relações entre Brasil e Estados Unidos, trazendo um alívio ao mercado.

Entretanto, no cenário internacional, os temores de uma possível bolha nas ações de empresas de inteligência artificial continuam a preocupar os investidores, pressionando as bolsas nos Estados Unidos e, consequentemente, influenciando a cotação do dólar em relação a moedas de países emergentes, como o real brasileiro.

* com informações da Reuters



Com informações da Agência Brasil