ECONOMIA

min de leitura

Dólar cai para R$ 5,42 após declarações de presidente do Fed

(via Agência Brasil)

| Edição de 22 de agosto de 2025 | Atualizado em 22 de agosto de 2025

Fique por dentro do que acontece em Apucarana, Arapongas e região, assine a Tribuna do Norte.

A expectativa de uma possível redução nas taxas de juros nos Estados Unidos em setembro trouxe um clima de otimismo ao mercado financeiro nesta sexta-feira (22). O dólar registrou uma queda de quase 1%, encerrando o dia próximo a R$ 5,40, enquanto a bolsa de valores subiu mais de 2,5%, alcançando o maior patamar em 45 dias.

O dólar comercial fechou a semana sendo vendido a R$ 5,426, uma queda de R$ 0,052, ou 0,95%.

A cotação do dólar iniciou o dia estável, mas apresentou uma queda acentuada após o discurso de Jerome Powell, presidente do Federal Reserve (Fed, Banco Central dos EUA). No ponto mais baixo do dia, por volta das 12h30, a moeda chegou a R$ 5,41.

Apesar da queda registrada nesta sexta-feira, o dólar acumulou uma alta de 0,52% ao longo da semana. No entanto, a moeda apresenta uma perda acumulada de 3,12% em agosto e de 12,21% em 2025.

Desempenho do Mercado de Ações

O mercado de ações também teve um dia de ganhos expressivos. O índice Ibovespa, da B3 (Bolsa de Valores), encerrou o dia aos 137.968 pontos, com uma alta de 2,57%.

Impacto do Tarifaço

Este é o maior nível do indicador desde 8 de julho, pouco antes do anúncio do presidente Donald Trump sobre o tarifaço de 50% sobre produtos brasileiros que entram nos Estados Unidos. A bolsa acumulou uma alta de 1,19% na semana e de 3,68% em agosto.

A queda do dólar foi observada globalmente após Powell sinalizar, durante um simpósio anual de presidentes de Bancos Centrais, que o Fed deverá reduzir os juros da maior economia do mundo no próximo mês.

Expectativas para a Economia Estadunidense

O presidente do Fed destacou que o principal risco para a economia dos Estados Unidos está na desaceleração do mercado de trabalho, e não na inflação, o que aumentou as expectativas de corte de juros em setembro.

Taxas de juros mais baixas em economias desenvolvidas tendem a estimular a migração de capitais para mercados emergentes, como o Brasil, reduzindo a pressão sobre o dólar e impulsionando as ações.

Os papéis de instituições financeiras começaram a semana sob tensão devido aos efeitos das sanções contra o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Alexandre de Moraes, por bancos brasileiros.

* Com informações da agência Reuters



Com informações da Agência Brasil