A partir de 6 de janeiro, os usuários do transporte público em São Paulo enfrentarão um aumento na tarifa dos ônibus. A prefeitura anunciou que o valor passará de R$ 5 para R$ 5,30. Este reajuste de 6% supera a inflação oficial do país, medida pelo IPCA, que registrou 4,46% nos últimos 12 meses até novembro.
Apesar disso, a administração municipal argumenta que o aumento foi inferior à inflação do Índice de Preços ao Consumidor do Transporte Coletivo, que foi de 6,5% no mesmo período. Em comunicado, a prefeitura destacou que, sob a gestão do prefeito Ricardo Nunes, a tarifa foi mantida em R$ 4,40 por cinco anos, com uma única atualização para R$ 5 em 2025, enquanto a inflação acumulada foi de 40,31%.
Justificativas e Impactos
A prefeitura justificou que, sem o subsídio pago às empresas de ônibus, a tarifa poderia chegar a R$ 11,78. A SPTrans, responsável pela gestão do transporte, informou que os créditos adquiridos até 5 de janeiro, ainda ao preço de R$ 5, terão validade de 180 dias. Após esse período, o valor debitado será de R$ 5,30. Atualmente, o limite de recarga é de 200 tarifas no vale-transporte e 100 no Bilhete Único Comum.
Repercussão e Expectativas
O aumento na tarifa dos ônibus em São Paulo gera discussões sobre a relação entre os custos do transporte público e a inflação. A decisão da prefeitura busca equilibrar a necessidade de ajustes com o impacto econômico para os usuários, mantendo o diálogo sobre subsídios e a estrutura tarifária.
Com informações da Agência Brasil