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Brasil perde para a Croácia e está fora da Copa do Mundo

Da Redação

| Edição de 10 de dezembro de 2022 | Atualizado em 10 de dezembro de 2022
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O tabu foi mantido e, mais uma vez, o sonho do hexa foi adiado. Sem criatividade e enfrentando um time técnico e resiliente durante mais de 120 minutos, a seleção brasileira ficou no empate por 0 a 0 (1 a 1 na prorrogação) e perdeu nos pênaltis por 4 a 2 para a Croácia pelas quartas de final da Copa do Mundo, dando adeus à competição nesta sexta-feira. Desde que ganhou o penta, em 2002, a seleção nunca mais venceu uma equipe europeia em mata-mata. Vlasic, Majer, Modric e Orsic marcaram os gols nos pênaltis para a Croácia. Rodrygo e Marquinhos erraram para o Brasil, enquanto Casemiro e Pedro mandaram para as redes

Na criação, o Brasil foi um latifúndio improdutivo no primeiro tempo. Paquetá parecia mais um pivô, porque recebia a bola sempre de costas para o ataque e não conseguia fazer nada a não ser se livrar dela. Neymar estava sempre em meio a três marcadores e nem a tentativa de troca de posição com Vinícius Junior na esquerda deu resultado. Na ponta direita, Raphinha não acertava nada.

O panorama mudou muito pouco no segundo tempo. Tite voltou com a mesma formação e o time, com os mesmos problemas. Raphinha, aos 5, deixou o campo para a entrada de Antony. Vinícius Junior sairia pouco depois, substituído por Rodrygo. Como última cartada, Tite colocou Pedro no comando de ataque no lugar de Richarlison, que apareceu pouco na partida. Mas, àquela altura, o jogo já se encaminhava para mais 30 minutos de uma dura prorrogação.

Com um time com média de idade mais jovem e com Antony driblador - e provocativo - pelo lado direito, o Brasil foi melhor na prorrogação. Cansada, a Croácia não conseguia mais segurar a bola na frente. No jogo extra e que não estava nos planos, a seleção, finalmente, voltava a atuar como lhe era cômodo, com as linhas avançadas.

Faltava, contudo, o mesmo que havia sido escasso a noite toda: a bola chegar ao gol. Porque os croatas estavam fechados e porque o Brasil não criava. Parecia que não haveria mais jeito. Aí, apareceu o talento de Neymar. No último lance do primeiro tempo da prorrogação, o jogador pegou a bola na frente da área, tabelou com Paquetá, driblou o ótimo goleiro Livakovic e marcou um golaço.

O gol àquela altura parecia definitivo dado o que acontecia em campo. Porque o Brasil era superior e estava mais inteiro que o adversário. Contudo, a três minutos do fim, Petkovic recebeu na entrada da área após contragolpe e mandou no canto de Alisson, levando o jogo para os pênaltis.