Ainda estamos a alguns meses da próxima Copa do Mundo, que será realizada no Catar, mas já existem diversas perguntas na mente dos fãs do esporte como quem será o grande vencedor, qual seleção irá quebrar recordes, que times irão surpreender e muitas outras.
Há muitas variáveis envolvidas e mesmo aqueles que possuem objetos como uma bola de cristal ou até mesmo um polvo adivinho terão problemas em responder com exatidão o que acontecerá nos gramados do Oriente Médio a essa altura, mas uma coisa é certa: quem quer que seja o campeão, será um time com um jogo coletivo muito forte.
Historicamente times com jogo coletivo se destacam
A possibilidade de um time com jogo coletivo forte vencer não é uma simples previsão, mas uma verdadeira constatação que leva em conta décadas de dados históricos na competição.
Mesmo quando tinham grandes estrelas, todos os vencedores de Copas do Mundo dos últimos trinta anos foram times que se apoiavam no coletivo. Um ótimo exemplo são as últimas conquistas do Brasil.
Em 1994, a equipe tinha a dupla Romário e Bebeto. Ambos eram ótimos jogadores, mas o time só engrenou quando Parreira decidiu sacar Raí e colocar Mazinho no meio de campo para montar uma equipe alinhada que conseguia parar ataques de forma eficaz para garantir oportunidades futuras de gols.
Em 2002 havia outro craque – Ronaldo Fenômeno. Mas Rivaldo e Ronaldinho Gaúcho eram igualmente bons e o maior mérito do técnico Felipão foi montar uma “família” na qual os três jogavam juntos. Assim como um meio de campo que também conseguia parar ataques dos adversários em momentos cruciais.
Dos ganhadores gringos, destaque para a Espanha de 2010 e a Alemanha de 2014, dois exemplos de ótimas equipes coletivas. Tanto que nas duas é difícil apontar quem foi “o cara”. Era todo mundo junto, na base do um por todos, e todos por um.
Ainda assim, para fazer qualquer previsão quanto ao Catar é preciso olhar para os jogadores porque no final são eles que jogam juntos ou não.
Hoje em dia os jogadores de futebol de hoje têm seu desempenho escrutinados como nunca. Os times de ponta possuem seus próprios avaliadores de desempenho técnico e físico, e os sites de apostas ao vivo, como a Betano, disponibilizam dados da partida na medida em que eles acontecem.
Para quem comanda o time, a informação é crucial para gerenciar a equipe. Para quem está só se divertindo, os dados ajudam a decidir qual das muitas modalidades de aposta escolher, em tempo real.
Baseado no que se viu até o momento, o site de apostas considera o Brasil um dos favoritos para vencer na Copa. Mas será que o time de Tite tem um jogo coletivo suficiente para isso?
Seleção brasileira precisa focar no coletivo para ser campeã
Muito se tem falado na “Neymardependência” da seleção canarinho e observadores atentos avaliam que o Brasil sofre quando o craque Neymar não está em campo. É verdade que o atleta é um dos grandes craques atuais, mas ele não conseguirá ganhar a Copa sem a ajuda de um elenco forte e alinhado.
Nesse sentido, atualmente o grande desafio do Brasil tem sido justamente formar um time que consiga desempenhar em alto nível sem Neymar. Uma equipe com variações táticas para aproveitar o melhor de cada titular e conseguir conquistar o tão sonhado título.

Tite é conhecido pela personalidade forte e raramente faz concessões, mas o técnico sabe que precisa de mais força no coletivo e isso talvez explique a insistência com alguns nomes recentes, como Raphinha, Matheus Cunha e Vini Jr, que se destacaram no jogo contra o Paraguai e podem fazer a diferença na Copa.
A Copa ainda está a alguns meses de distância, mas se a Betano estiver certa e Tite conseguir reforçar o jogo coletivo da seleção, o Brasil tem tudo para ser o favorito para ganhar a competição.