O apucaranense Giovane Vieira de Paula, 26 anos, poderá novamente disputar os Jogos Paralímpicos. Em 2021, ele participou da competição em Tóquio, no Japão, onde garantiu uma medalha de prata ao Brasil pela paracanoagem. Neste ano, em Paris, o paratleta poderá ter mais uma oportunidade de representar o país.
Contudo, para ter essa vaga das Paralimpíadas, o Pantera Negra, como também é chamado, vai precisar se destacar no próximo Mundial que será disputado na Hungria no início de maio. Ele disputará o torneio internacional por ter conseguido a primeira colocação na Copa Brasil, em Brasília, realizada nos últimos dias 2 e 3.
“Garanti a medalha de ouro na minha categoria favorita, que é a canoa, com o tempo de 51,200s. Não consegui bater o índice por questão do lago não estar muito adequado, tinha vento, muita correnteza, tudo isso influencia na paracanoagem, mas graças a Deus consegui ficar em primeiro lugar e vou ao mundial pela minha colocação”, celebrou Giovane.
Na Hungria, o apucaranense pretende chegar antes para ter tempo de treinar e dar seu máximo no campeonato. “A gente vai em abril, vamos fazer um estágio de uns 15 dias para poder participar da competição. Não é fácil e a cada ano a paracanoagem está evoluindo, mas o importante é que estamos entre os melhores ainda e se Deus quiser vamos subir no topo novamente”, disse o paratleta.
De 10 países que poderão participar da categoria de Giovane em Paris, no ano passado seis já garantiram a vaga. Ou seja, ainda restam quatro vagas e o apucaranense precisará fazer um bom tempo na Hungria para competir nos Jogos Paralímpicos. Apesar do grande desafio, ele se mostra confiante para cumprir a missão.
“Minha expectativa é chegar lá e fazer o meu melhor. Cheguei do Mundial, trabalhando e corrigindo os erros. É chegar lá, ir para cima e subir no pódio. O que eu mais quero e ter uma medalha em mundiais que ainda não tenho. Estou bem confiante é que vai dar tudo certo, e garantir essa vaga para Apucarana, Paraná e o Brasil estarem em mais uma edição dos Jogos Paralímpicos”, finalizou. (VITOR FLORES)