Desde o mês passado, a série de ataques a ônibus em São Paulo e na região metropolitana já afetou mais de 460 veículos, resultando em feridos. Na noite de terça-feira (15), 32 ônibus foram apedrejados na capital e nas cidades de Cotia, Itapevi e Osasco, deixando pelo menos duas pessoas feridas.
A Polícia Civil anunciou a prisão de oito suspeitos envolvidos nos ataques.
Na região do Morumbi, uma criança de 10 anos foi ferida por estilhaços e recebeu atendimento médico. Em Osasco, ocorreram quatro incidentes na noite de terça-feira. De acordo com a prefeitura, os ataques aconteceram em diferentes áreas da cidade, mas sem vítimas. Até agora, a cidade contabiliza 19 ataques.
Em Cotia, segundo informações da prefeitura, a empresa Viação Raposo teve dez ônibus vandalizados, e uma pessoa foi atingida por estilhaços de vidro.
A Secretaria Municipal de Mobilidade Urbana e Transporte emitiu uma nota repudiando os atos de vandalismo e afirmou que está colaborando com as investigações, fornecendo todas as informações necessárias.
O Sindicato dos Motoristas de Ônibus (Sindimotoristas) relatou que, apesar do clima de apreensão e medo entre os trabalhadores, não houve registro de motoristas feridos.
Onda de crimes
A Grande São Paulo e a Baixada Santista têm enfrentado uma série de ataques a ônibus, totalizando mais de 600 incidentes.
A polícia está investigando os casos sob três principais hipóteses: envolvimento do PCC (Primeiro Comando da Capital); desafios promovidos por internet; e a participação de funcionários ou empresas de transporte urbano coletivo, sendo esta última a linha mais provável.
Em resposta, no dia 3 de julho, a Polícia Militar lançou uma operação especial para reforçar a segurança em corredores, garagens e terminais de ônibus em todo o estado, mobilizando 7,8 mil policiais e 3,6 mil viaturas em locais estratégicos.
Com informações da Agência Brasil