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Grupo que ataca vulneráveis em redes sociais é alvo da polícia de SP

(via Agência Brasil)

| Edição de 03 de julho de 2025 | Atualizado em 03 de julho de 2025

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A Polícia Civil de São Paulo deu início, nesta quinta-feira (3), à segunda fase da Operação Nix, com o objetivo de cumprir 22 mandados de busca e apreensão, além de nove mandados de internação para adolescentes envolvidos em ataques a moradores de rua e animais abandonados. Esses grupos se organizam através de plataformas digitais.

A operação conta com a participação de policiais civis de outros estados, incluindo Rio de Janeiro, Minas Gerais, Santa Catarina, Pará, Pernambuco e o Distrito Federal.

Entre os investigados, destaca-se um menor residente na França, apontado como um dos principais financiadores dos ataques. Ele utiliza sua condição financeira para financiar ações criminosas, organizadas em grupos fechados na plataforma Discord.

Na primeira fase da operação, em novembro de 2024, foram cumpridos dez mandados de busca e duas prisões temporárias autorizadas pela Justiça. Além de São Paulo, a ação ocorreu em Pernambuco, Bahia, Minas Gerais e no Distrito Federal.

As investigações, que já se estendem por cerca de oito meses, tiveram início com a criação do Núcleo de Observação e Análise Digital (Noad), dedicado à apuração de crimes em ambientes virtuais.

Os agentes do Noad, conhecidos como "observadores digitais", destacam que o grupo se reorganiza frequentemente em subgrupos (ou panelas) dentro da rede social, o que demanda um acompanhamento contínuo por parte das autoridades.

“A operação Nix reforça a necessidade de investigações contínuas, dada a transnacionalidade do crime, tanto em relação aos autores quanto às vítimas. São ações extremamente absurdas que, muitas vezes, os pais desconhecem, seja porque o filho é o idealizador dessa violência, manipulando as vítimas a realizarem os ataques, ou porque o filho é a própria vítima”, afirmou a delegada e coordenadora do núcleo, Lisandréa Salvariego.



Com informações da Agência Brasil