GERAL

min de leitura

PF prende funcionário da Caixa que fraudava benefícios previdenciários

(via Agência Brasil)

| Edição de 14 de agosto de 2025 | Atualizado em 14 de agosto de 2025

Fique por dentro do que acontece em Apucarana, Arapongas e região, assine a Tribuna do Norte.

Um funcionário público da Caixa Econômica Federal foi preso pela Polícia Federal nesta quinta-feira (14), acusado de integrar uma organização criminosa que fraudava benefícios previdenciários e assistenciais. O esquema envolvia a inserção de dados falsos nos sistemas do banco e do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS).

A prisão ocorreu em Nilópolis, na Baixada Fluminense, como parte da Operação Recupera, deflagrada na quarta-feira (13) para desmantelar o grupo criminoso. As investigações apontam que a fraude gerou um prejuízo superior a R$ 3 milhões, com benefícios fraudulentos ativos desde 2022.

O funcionário foi detido após a emissão de um mandado de prisão preventiva. Ele foi flagrado por câmeras de segurança realizando saques repetidos na agência onde trabalhava, referentes aos benefícios fraudulentos. Há evidências de que ele inseriu dados falsos no sistema da Caixa e liberou cartões de débito em pelo menos cinco ocasiões para favorecer a organização criminosa.

As investigações revelaram uma estrutura criminosa composta por funcionários e ex-funcionários públicos, falsificadores de documentos e operadores responsáveis pelo saque, repasse e distribuição dos valores obtidos ilegalmente. A Operação Recupera contou com o apoio da Caixa e do Ministério Público Federal.

Após prestar depoimento, o suspeito foi encaminhado ao sistema prisional do estado, onde ficará à disposição da Justiça Federal. Ele responderá pelos crimes de organização criminosa e peculato eletrônico.

Em nota, a Caixa informou que, ao identificar indícios de ilícitos, atua em conjunto com os órgãos de segurança pública nas investigações e operações para combater essas ocorrências. O banco destacou que as informações sobre tais casos são sigilosas e repassadas exclusivamente à Polícia Federal e demais órgãos competentes para análise e investigação.



Com informações da Agência Brasil