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Policiais civis são presos por suspeita de cobrar propina de funkeiros

Elaine Patricia Cruz – Repórter da Agência Brasil (via Agência Brasil)

| Edição de 25 de abril de 2025 | Atualizado em 25 de abril de 2025
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Quatro policiais civis de Santo André (SP) foram presos hoje (25) por suspeita de cobrarem propinas de funkeiros e de influenciadores para que estes não fossem investigados por realizar sorteios de rifas ilegais em suas redes sociais.

Chamada de Latus Actio 3, a operação é realizada pela Polícia Federal, pelo Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco) do Ministério Público e pela Força Tarefa de Combate ao Crime Organizado, com apoio da Corregedoria da Polícia Civil de São Paulo.

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Os quatro policiais eram lotados no 6º Distrito policial de Santo André. Além das prisões, a Justiça determinou a quebra do sigilo bancário dos investigados e cumprimento de cinco mandados de busca e apreensão nas cidades de São Paulo, Mauá e Santo André.

A operação é decorrência de outras duas ações realizadas no ano passado, quando uma organização criminosa, constituída para arrecadar propinas dentro da repartição policial foi desarticulada, culminando na prisão de um policial e afastamento de outro do serviço.

Segundo a Polícia Federal, os policiais abriam investigações contra os influenciadores para apurar a prática de sorteios ilegais realizados em redes sociais, condutas que poderiam configurar contravenção penal por exploração de jogos de azar e crimes de estelionato e lavagem de dinheiro. No entanto, destacou o órgão, eles abriam as investigações apenas para receber propina dos investigados e de seus respectivos advogados.

Os policiais presos deverão responder pelos crimes de corrupção ativa e passiva e por participação em organização criminosa.