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Rio quer retirar embarcações abandonadas na Baía de Guanabara

Douglas Corrêa - Repórter da Agência Brasil (via Agência Brasil)

| Edição de 13 de dezembro de 2022 | Atualizado em 13 de dezembro de 2022
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O governo do Rio de Janeiro estuda a possibilidade da regulamentação da atividade de descomissionamento de navios que estão paralisando suas operações para iniciar uma nova atividade econômica e, com isso, encontrar uma solução para as embarcações abandonadas na Baía de Guanabara. A medida colocaria o estado na vanguarda do mercado de descomissionamento, atividade que inclui a remoção de estruturas, destinação adequada de materiais, resíduos e recuperação de áreas, de forma segura e dentro das normas ambientais.

“O descomissionamento pode gerar inúmeras oportunidades, não apenas para a indústria naval de nosso estado, mas também para vários setores da cadeia produtiva como infraestrutura, logística, gestão de resíduos e movimentação de carga, entre muitos outros serviços especializados.  E essas oportunidades seguramente vão gerar mais empregos e renda para os fluminenses”, disse o governador Cláudio Castro.

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O secretário de Desenvolvimento Econômico, Energia e Relações Internacionais, Cássio Coelho, que preside a Comissão Estadual de Desenvolvimento da Economia do Mar (Cedemar), disse que o estava em estudo pela secretaria, mas ganhou ainda mais importância após o incidente do navio graneleiro São Luiz, que colidiu no

dia 14 de novembro com a Ponte Rio-Niterói

A comissão, integrada por autoridades do Instituo Estadual do Ambiente (Inea), Capitania dos Portos e Companhia Docas, além de especialistas, esteve reunida no Palácio Guanabara nesta segunda-feira (12) para discutir a questão, que também é analisada por um grupo de trabalho formado no âmbito da secretaria.

“Desde maio, quando assumi a comissão, esse problema das embarcações abandonadas vinha sendo mencionado em diversas reuniões, com diferentes players do setor da economia do mar. Seu descomissionamento já era apontado como uma das alternativas para solucionar o problema e, com o incidente do navio São Luiz, o assunto passou a ser prioridade”, explicou Cássio Coelho.

O próximo passo será solicitar celeridade ao Poder Judiciário para a realização do leilão do navio São Luiz, que será descomissionado.