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Arapongas é a 3ª cidade mais segura do Paraná, aponta estudo

Aline Andrade

| Edição de 10 de agosto de 2023 | Atualizado em 10 de agosto de 2023

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Arapongas é a 3ª cidade mais segura do Paraná, de acordo com o anuário 2023 Cidades Mais Seguras do Brasil, divulgado nesta semana. No ranking estadual, que leva em consideração apenas municípios com população acima de 100 mil pessoas, Arapongas ocupa a 3ª colocação, ficando atrás apenas de Foz do Iguaçu (1º lugar) e Maringá (2º lugar). Neste ranking, Apucarana aparece na 10ª colocação entre as cidades mais seguras do Estado. O índice é calculado com base na relação entre o número de assassinatos e a população local.

Para o secretário de Segurança Pública e Trânsito de Arapongas, Paulo Sérgio Argati, o resultado é reflexo das políticas adotadas pelas forças de segurança de tolerância zero ao tráfico de drogas na cidade.

“Tenho certeza que chegamos a essa classificação devido à integração que temos dentro do município com todas as forças de segurança, que trabalham permanentemente no combate a todos os tipos de crime, principalmente, o tráfico de drogas e todos os crimes relacionados, porque a droga é o que impulsiona todos os tipos de crimes, levando aos homicídios. Então, as políticas adotadas em relação a este combate ao tráfico e aos crimes em geral é que nos levou, no meu entendimento, a chegar nesta classificação em nível estadual”, declarou o secretário, que também cita o Plano Anual de Segurança Pública como um dos diferenciais de Arapongas nesse sentido.

No ano passado, segundo dados da Secretaria de Estado da Segurança, Arapongas registrou 11 homicídios dolosos. 

RANKING GERAL

No ranking geral do Brasil, o Paraná ocupa o 10º lugar entre os estados mais seguros. O anuário 2023 Cidades Mais Seguras do Brasil é feito a partir de dados de 2022 do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) e da Secretaria de Vigilância em Saúde e Ambiente (SVSA), do Ministério da Saúde. O indicador principal utilizado para classificar as cidades foi a quantidade de assassinatos por 100 mil habitantes. 

Para calcular o índice, foram analisados os dados dos 1,5 milhão de óbitos ocorridos em 2022 consolidados no Painel de Monitoramento da Mortalidade da SVSA. As Secretarias Estaduais de Saúde ficam encarregadas por coletar essas informações junto aos estabelecimentos de saúde e cartórios, enviando posteriormente para o ministério através do SIM.