Uma mulher foi condenada por injúria racial após ofender dois seguranças do ministro Flávio Dino, do Supremo Tribunal Federal (STF). Pela decisão, ela deverá indenizar as vítimas em R$ 5.680, divididos entre eles, e prestar serviços comunitários. O caso ocorreu, segundo o Ministério Público, em 29 de dezembro de 2022, antes de Dino tomar como ministro do governo Lula.
Em dezembro de 2022, Dino foi abordado por Elisângela Rocha Pires de Jesus em um shopping em Brasília. Ela chamou o ministro de ladrão e o acusou de roubar o Brasil.
Segundo o MP, Elisângela também passou a dirigir ofensas racistas aos seguranças. Ela chamou as vítimas de “macacos” e também os atacou por ter nascido no Maranhão, Estado natal também de Dino. A Polícia Federal (PF) precisou ser acionada.
Procurada, a defesa contestou “veementemente a recente sentença proferida” e disse que recorrerá da decisão. A defesa da mulher disse que o caso é de crime de racismo contra nordestinos, não contra negros. (ESTADÃO CONTEÚDO)