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PC localiza autor de ameaças a CMEI de Apucarana em Cascavel

Da Redação

| Edição de 19 de fevereiro de 2024 | Atualizado em 19 de fevereiro de 2024
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Um rapaz de 21 anos, morador de Cascavel, no Oeste do Estado, que participava de um desafio em uma plataforma de jogos online. Esse é o perfil do autor das ameaças que levaram pânico aos pais de alunos do Centro Municipal de Educação Infantil (CMEI) Maria dos Santos Gravena, em Apucarana no início do mês. As informações são da Polícia Civil do Paraná, que deflagrou ontem uma operação para cumprir mandados de busca e apreensão na casa do jovem, que confessou o crime.

Segundo informações da 17ª Subdivisão Policial (SDP) de Apucarana, que encaminhou uma equipe para Cascavel, o suspeito foi identificado em menos de 24 horas após as postagens feitas nas redes sociais do CMEI. As postagens, realizadas em 8 de fevereiro, faziam um alerta sobre um suposto massacre na unidade no dia seguinte, resultando na mobilização de um grande esquema de segurança no local.

O delegado chefe da 17ª SDP, Marcus Felipe da Rocha Rodrigues, afirma que os setores de investigação e inteligência da subdivisão identificaram e qualificaram o responsável pela criação da conta rapidamente. Após a qualificação, foi representada junto ao MP e ao judiciário a expedição de mandados de busca e apreensão em endereços relacionados ao autor, cumpridos ontem.

Nos endereços, os policiais apreenderam equipamentos eletrônicos, que serão periciados. Encaminhado para Delegacia de Cascavel, o suspeito foi ouvido e confessou ser o autor das ameaças, alegando que fazia parte de um grupo em uma plataforma, onde ocorriam desafios e um destes desafios era realizar uma ameaça de ataques a uma escola pública. Segundo a polícia, o rapaz não tem nenhuma relação com o CMEI, ou mesmo com o município de Apucarana.

“Por enquanto, o  jovem responderá pelo crime de ameaça. Mas vamos continuar a investigação e analisar os materiais apreendidos. Somente no fim dessa investigação vamos conseguir verificar se tem outro delito mais grave”, informou o delegado Marcus Felipe da Rocha Rodrigues, acrescentando que o grupo virtual que ordenou a ameaça também será investigado.

O delegado frisa que não existe anonimato na internet “A PCPR possui tecnologia, técnicas e treinamento para identificar quaisquer crimes cometidos por meio da internet, independentemente de serem perfis verdadeiros ou populares conhecidos como fakes”, completa.

O jovem não foi preso, pois o crime não configura flagrante. No endereço do rapaz também não foram encontradas armas ou outro material ilícito.