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Região contabiliza US$ 71,2 mi em exportações no semestre

Da Redação

| Edição de 13 de julho de 2023 | Atualizado em 13 de julho de 2023
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Os nove municípios da região com vendas no mercado internacional exportaram mais de US$ 71,2 milhões no primeiro semestre. Os números foram obtidos na Comex Stat, plataforma do governo federal, e mostram um aumento de 4,4% em relação ao mesmo período do ano passado. Entre os produtos mais exportados estão móveis e couro. 

Com vendas de US$ 33,8 milhões, que representam um aumento de 4,7% em relação ao 1º semestre de 2022, Arapongas soma o maior volume de vendas da região e consolida o mobiliário como o principal produto de exportação do município. O setor foi responsável por 74% do total exportado de Arapongas.

A retomada de fôlego das vendas internacionais, segundo o polo moveleiro, é beneficiada por dois fatores: redução do custo logístico que foi inflacionado na pandeia e um câmbio favorável. “Nesse momento está tendo essa retomada, principalmente pelo câmbio que tem se mantido próximo de R$ 5, que é um câmbio que favorece. Mas a real condição é a questão logística que se estabilizou e recursos voltaram a patamares que havia antes da pandemia”, afirma o presidente do Sindicato das Indústrias de Móveis de Arapongas (Sima), José Lopes Aquino.

Segundo ele, a estimativa para 2023 é bastante positiva, principalmente porque o maior volume de compras externas acontece no segundo semestre. “Além disso deve haver também no segundo semestre uma retomada de compra em função de questões econômicas”, comenta o empresário. “A percepção é que, comparando com os números do ano passado, crescer de 40% a 50%, mas isso é uma expectativa. A gente não deve retornar ainda números de 2019, mas talvez o ano que vem a gente tenha essa possibilidade”, comenta.

REGIÃO

O município de São Pedro do Ivaí é o segundo em volume de exportações na região. O carro-chefe das vendas externas é o comércio de leveduras para alimentação animal, que correspondem a 62% do total exportado, que atingiu US$ 15,2 milhões no primeiro semestre.

Em Apucarana, as vendas para o mercado internacional somaram US$ 13,8 milhões. Dois produtos são destaque na balança comercial: couros, que correspondem a 38,4% do total exportado, e tecidos, que atingem 36%.

Outros destaques de vendas regionais são fertilizantes e adubos e produtos químicos, exportados por Cambira. O município, que exportou US$ 807 mil, é o que mais ganhou mercado internacional no período. O valor exportado no primeiro semestre deste ano supera em 107% o registrado no mesmo período do ano passado. (COLABOROU GABRIEL CARNEIRO)

Os nove municípios da região com vendas no mercado internacional exportaram mais de US$ 71,2 milhões no primeiro semestre. Os números foram obtidos na Comex Stat, plataforma do governo federal, e mostram um aumento de 4,4% em relação ao mesmo período do ano passado. Entre os produtos mais exportados estão móveis e couro. 

Com vendas de US$ 33,8 milhões, que representam um aumento de 4,7% em relação ao 1º semestre de 2022, Arapongas soma o maior volume de vendas da região e consolida o mobiliário como o principal produto de exportação do município. O setor foi responsável por 74% do total exportado de Arapongas.

A retomada de fôlego das vendas internacionais, segundo o polo moveleiro, é beneficiada por dois fatores: redução do custo logístico que foi inflacionado na pandeia e um câmbio favorável. “Nesse momento está tendo essa retomada, principalmente pelo câmbio que tem se mantido próximo de R$ 5, que é um câmbio que favorece. Mas a real condição é a questão logística que se estabilizou e recursos voltaram a patamares que havia antes da pandemia”, afirma o presidente do Sindicato das Indústrias de Móveis de Arapongas (Sima), José Lopes Aquino.

Segundo ele, a estimativa para 2023 é bastante positiva, principalmente porque o maior volume de compras externas acontece no segundo semestre. “Além disso deve haver também no segundo semestre uma retomada de compra em função de questões econômicas”, comenta o empresário. “A percepção é que, comparando com os números do ano passado, crescer de 40% a 50%, mas isso é uma expectativa. A gente não deve retornar ainda números de 2019, mas talvez o ano que vem a gente tenha essa possibilidade”, comenta.

REGIÃO

O município de São Pedro do Ivaí é o segundo em volume de exportações na região. O carro-chefe das vendas externas é o comércio de leveduras para alimentação animal, que correspondem a 62% do total exportado, que atingiu US$ 15,2 milhões no primeiro semestre.

Em Apucarana, as vendas para o mercado internacional somaram US$ 13,8 milhões. Dois produtos são destaque na balança comercial: couros, que correspondem a 38,4% do total exportado, e tecidos, que atingem 36%.

Outros destaques de vendas regionais são fertilizantes e adubos e produtos químicos, exportados por Cambira. O município, que exportou US$ 807 mil, é o que mais ganhou mercado internacional no período. O valor exportado no primeiro semestre deste ano supera em 107% o registrado no mesmo período do ano passado. (COLABOROU GABRIEL CARNEIRO)

Paraná bate recorde de exportações 

A balança comercial do Paraná movimentou US$ 12,1 bilhões (R$ 59 bilhões na cotação atual) no primeiro semestre de 2023, o melhor resultado para o período na história do Estado. O montante representa um avanço de 14,2% em comparação com os primeiros seis meses do ano passado, que somaram US$ 10,6 bilhões. Este é o terceiro ano consecutivo em que o Paraná renova o seu recorde de exportações totais entre janeiro e junho.No mesmo período, as importações movimentaram US$ 9,03 bilhões, 15% a menos do que no primeiro semestre de 2022, garantindo superávit de mais de US$ 3 bilhões no período.Ao todo, a produção paranaense está presente em mais de 200 países ou territórios autônomos. Entre os principais mercados consumidores, a China lidera com folga, com mais de US$ 3,2 bilhões em importações no primeiro semestre de 2023, um crescimento de 52,9% em relação ao mesmo período do ano passado (US$ 2 bilhões).