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Rodoviárias de Apucarana e Arapongas devem receber 14 mil passageiros para as festas

Cindy Santos

| Edição de 20 de dezembro de 2024 | Atualizado em 20 de dezembro de 2024

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Aproximadamente 14 mil passageiros devem passar pelos terminais rodoviários de Apucarana e Arapongas entre esta sexta-feira (20) e 31 de dezembro, por conta das festividades de fim de ano.

A maior movimentação é esperada na rodoviária de Arapongas. O gerente Reivaldo dos Santos projeta que até 10 mil passageiros passem pelo local neste fim de ano. “Os principais destinos são para São Paulo (SP), litoral de Santa Catarina, Foz do Iguaçu, Campinas (SP), Ribeirão Preto, Campo Grande, Porto Alegre (RS), Cuiabá (MT), Brasília (DF) e Goiânia (GO)”, destaca.

Em Apucarana, a direção do Terminal Rodoviário João Batista Boscardin Júnior estima que aproximadamente 3 mil embarques e 1 mil desembarques ocorram no período. Conforme o superintendente de Trânsito, Transporte e Inovação da Prefeitura Municipal, Carlos Mendes, os principais destinos são Umuarama, Foz do Iguaçu, Toledo, Campo Mourão, Cascavel, Curitiba, Joinville, Itapema, Florianópolis e São Paulo.

“O movimento aumenta mais na semana do Ano Novo, com uma média de 160 embarques e desembarques”, acrescenta.

Para atender a demanda, as empresas disponibilizaram aproximadamente 30 carros extras. A segurança no local também é reforçada com o apoio da Guarda Civil Municipal (GM) e Polícia Militar (PM).

Além dos embarques e desembarques de passageiros, há a movimentação de pessoas que vão ao local aguardar familiares ou amigos, como o professor Jorge Luiz dos Santos que esteve na rodoviária de Apucarana para receber a filha que mora em Porto Alegre e veio passar as festas de fim de ano com a família.

Na opinião dele, viajar de ônibus tem suas vantagens e, atualmente, oferece um custo benefício maior do que o avião. “É mais barato, mais acessível e, neste momento, é até mais rápido, porque no caso da minha filha, ela faria escala em São Paulo antes de vir para o Paraná. E, além disso, se ela tivesse vindo de avião, eu teria que ir até Londrina para buscá-la”, comenta.

A filha dele, a engenheira civil Gabriele Santos, 25 anos, disse que a viagem demorou 21 horas. “É uma viagem longa e cansativa, mas a facilidade é maior porque venho direto para Apucarana”, reitera.

O vendedor Felisberto Waldrich também foi ao terminal receber familiares que vieram de Castro e de Porto Alegre. “Todos os anos eles vêm para a minha casa. Quando eles não vêm, eu vou para lá”, conta.