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Saúde faz alerta para incidência de escorpiões em Apucarana

Da Redação

| Edição de 22 de outubro de 2025 | Atualizado em 22 de outubro de 2025

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Com o início do período de maior incidência de escorpiões — que vai de novembro a abril —, a Autarquia Municipal de Saúde (AMS) de Apucarana reforça as orientações para prevenir acidentes com esses animais peçonhentos. A principal medida é a prevenção, com a limpeza dos quintais.

O Paraná vem apresentando aumento no número de acidentes com escorpiões, já com três mortes confirmadas neste ano. Embora Apucarana não tenha registrado nenhum caso de acidente recentemente, a situação exige atenção.

O médico nefrologista Hugo Leonardo Gnecco, diretor da Urgência e Emergência da rede municipal de saúde explica que os serviços de atendimento já estão orientados para agir de forma imediata em casos suspeitos de picada de escorpião. “Assim que o paciente chega, a equipe faz o encaminhamento ao Hospital da Providência, unidade de referência para o tratamento desses acidentes”, explicou. O hospital, conforme Gnecco, tem disponível a dose do soro antiescorpiônico, o que garante agilidade na aplicação e o início do tratamento. “Quanto mais rápido o diagnóstico e a administração do soro, maiores são as chances de recuperação e menores os riscos de complicações”, observou.

Matheus Machado da Ponte, coordenador do controle de endemias da AMS, explica que – apesar de não haver registros de acidentes nos últimos 15 dias – o setor já foi acionado três vezes para identificar escorpiões em residências. “Quando há o aparecimento de um escorpião, as equipes realizam uma varredura em várias casas do entorno, numa ação semelhante ao bloqueio feito contra o mosquito da dengue”, esclareceu.

Ele reforça que a prevenção começa em casa. A limpeza dos quintais e o descarte correto de entulhossão atitudes simples que fazem diferença. Segundo ele, a orientação é sempre usar luvas, botas e perneiras ao mexer em entulhos ou restos de obra. “A prevenção é a melhor forma de evitar acidentes e proteger principalmente crianças e idosos”, diz.