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UM DOADOR E MAIS DE 190 VIDAS SALVAS

Lis Kato

| Edição de 14 de junho de 2024 | Atualizado em 14 de junho de 2024
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Nesta sexta-feira (14) foi comemorado o Dia do Doador de Sangue. Armando Stefani, de 40 anos, é o recordista de doações de sangue no Hemepar – Hemonúcleo de Apucarana. Com 48 doações de sangue registradas até o momento, ele detém o recorde no local. Estima-se que, com esse número, Armando tenha ajudado a salvar mais de 192 vidas, considerando que cada doação pode beneficiar até quatro pessoas. 

A trajetória de Armando como doador começou em 2002, incentivado por seu irmão. “Eu comecei a doar sangue em 2002, pois meu irmão me convidou e me levou para doar. Eu nem conhecia o sistema, não fazia ideia do que era, imaginava que era como se fosse fazer um exame de sangue. Depois que comecei a doar, passei a conhecer, ao longo do tempo, a importância da doação de sangue”, relatou Armando.

O auxiliar administrativo destaca a relevância desse ato altruísta. “Tudo que você ouve sobre a doação de sangue – que ela ajuda outras pessoas, salva-vidas, é altruísmo – realmente é verdade. Você vai juntando um mix de informações e percebe que realmente está ajudando muitas pessoas que estão precisando de tratamento”, explica.

Armando descreve a sensação de doar sangue como um dever cumprido e um ato de amor. “É uma sensação de dever cumprido, porque é um ato de amor. Você consegue ajudar muitas pessoas que não tem ideia de quem são e de onde isso pode chegar. Percebi que, pelo sangue não ser substituível, você consegue salvar muitas vidas”.

Armando faz um convite para quem tem vontade de experimentar a sensação boa de ajudar outras pessoas através da doação. “Se tiver vontade de conhecer, venha mesmo o mais rápido possível, porque sempre precisa. Não deixe de vir e incentive outras pessoas a virem, porque realmente é necessário. E você só terá essa noção quando alguém próximo a você precisar. Não espere para ver alguém próximo precisando, venha doar que vai valer muito a pena”, incentivou.

Segundo ele, doar sangue não dói e causa apenas um pequeno incômodo, mas o sentimento de ajudar as pessoas supera qualquer desconforto. “Não dói fazer as doações, é somente um incômodo normal de fazer o procedimento. Mas é muito rápido e, mesmo que você sinta o incômodo, é ínfimo perto do que você está proporcionando para outras pessoas. Quero doar sangue por muito tempo, até quando Deus permitir”, concluiu Armando. (LIS KATO)