O técnico Carlo Ancelotti esboçou ontem a sua primeira escalação no comando da seleção brasileira. O italiano tentou despistar a imprensa no primeiro momento. A formação indicada aos jornalistas, que puderam acompanhar o início da atividade, foi diferente da que treinou na maior parte do campo com os portões fechados.
Ancelotti estreia amanhã contra o Equador, às 20 horas, no Estádio Monumental Isidro Romero Carbo, em Guayaquil. O duelo é válido pela 15ª rodada das Eliminatórias sul-americanas para a Copa do Mundo de 2026. O Brasil ocupa o quarto lugar, com 21 pontos. Já o Equador é o segundo, com 23.
O trabalho tático ocorreu no CT do Corinthians, em São Paulo. Ancelotti armou a Seleção para enfrentar o Equador num 4-3-3, com um triângulo invertido no meio. Sem a bola, o time se fecha num 4-4-2.
A formação ensaiada teve: Alisson, Vanderson, Marquinhos, Alexsandro e Alex Sandro; Casemiro, Bruno Guimarães e Gerson; Estêvão, Richarlison e Vini Jr.
Enquanto a imprensa teve acesso ao local, a comissão técnica deixou 11 jogadores de linha de colete. Entre eles estavam Danilo, Andreas Pereira e Andrey Santos, que depois trabalharam entre os reservas. Bruno Guimarães e Gerson, que não pareciam figurar entre os titulares, entraram no time depois que os jornalistas deixaram o CT.
A principal novidade na escalação treinada é o zagueiro Alexsandro, que joga no Lille, da França, e foi convocado pela primeira vez. Estêvão, do Palmeiras, também pode ganhar sua primeira chance como titular com a amarelinha.
Ancelotti destacou que este será um confronto de muitos duelos e imposição física, e que a Seleção não deve deixar o Equador intimidar neste sentido.
Campeão europeu no último sábado com o Paris Saint-Germain, Marquinhos explicou como foram seu primeiros contatos com o técnico Carlo Ancelotti e revelou suas expectativas para os jogos da seleção brasileira contra Equador e Paraguai pelas Eliminatórias Sul-Americanas para a Copa do Mundo de 2026. “As expectativas e ambições são as melhores possíveis. O Ancelotti já mostrou o que pode fazer”, refletiu.