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Palmeiras, Botafogo e Flamengo somam R$ 1,3 bi com reforços

Da Redação

| Edição de 04 de agosto de 2025 | Atualizado em 04 de agosto de 2025

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Protagonistas no mercado, Botafogo, Palmeiras e Flamengo movimentaram juntos mais de R$ 1,3 bilhão em reforços nesta temporada, contando as duas janelas de transferências do ano. A primeira foi encerrada em fevereiro e a segunda será fechada em 2 de setembro, o que leva a crer que mais alguns milhões serão movimentados.

Como desmontou seu elenco campeão brasileiro e da Libertadores em 2024, o Botafogo, cujo SAF é comandada pelo excêntrico magnata americano John Textor, contratou mais de um time neste ano. São 15 atletas novos que, juntos, custaram R$ 629,4 milhões.

O Palmeiras é o segundo que mais investiu em reforços neste ano, superando meio bilhão. São R$ 534 milhões desembolsados para adquirir sete atletas - Bruno Fuchs veio por empréstimo e não entra na lista. O valor supera as receitas de 11 clubes da Série A do Brasileirão em 2024.

Se ninguém gastou mais que o Botafogo, nenhum clube pagou mais que o Palmeiras por um único atleta. Vitor Roque é o jogador mais caro da história do futebol brasileiro. O clube paulista investiu R$ 154 milhões para repatriar o ‘Tigrinho’, que marcou quatro gols desde que retornou ao Brasil. Para se reforçar com Paulinho, o segundo mais caro, teve de pagar R$ 114 milhões ao Atlético-MG.

Já o Flamengo resolveu fazer “contratações europeias” ao buscar o ponta Samuel Lino, atleta mais caro da história do clube, comprado por cerca de R$ 143 milhões, o atacante colombiano Jorge Carrascal, o lateral-direito Emerson Royal, e os meio-campistas Jorginho e Saúl Ñíguez. Todos vieram da Europa e custaram, junto do atacante Juninho, adquirido no início do ano, R$ 315 milhões.

Mas de onde vem tanto dinheiro para bancar contratações milionárias, superando até mesmo investimentos de alguns clubes europeus? A resposta está nos modelos de gestão e fontes de receita distintas nos casos de Flamengo e Palmeiras, que são os clubes que mais arrecadaram no País em 2024: R$ 1,3 bilhão e R$ 1,2 bilhão, respectivamente.

Os times apostaram em reestruturação das finanças no passado e agora colhem os frutos. “Não tem segredo: dívidas controladas e equilíbrio entre receitas e custos”, resume o economista Cesar Grafietti, um dos mais importantes estudiosos da gestão e finanças do esporte.