POLÍTICA

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Arilson defende oposição ‘construtiva’ na Assembleia

Da Redação

| Edição de 14 de janeiro de 2025 | Atualizado em 14 de janeiro de 2025

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O deputado estadual Arilson Chiorato (PT) afirmou ontem, em entrevista à Tribuna do Norte e ao TNOnline, que é uma “oposição construtiva” na Assembleia Legislativa do Paraná (Alep). Ele assume em 1º de fevereiro a liderança da oposição na Casa e diz que irá lutar contra a renúncia de receitas e as privatizações no governo estadual. Além disso, ele pretende apresentar projetos de lei focados na inclusão de pessoas com necessidades especiais.

“Eu aponto o que acho que é incorreto, indico o que tem que ser mudado e faço o esforço para fazer emendas para modificar as coisas”, diz o parlamentar, que nasceu em Ourizona, na região Noroeste do Paraná, e mora há 11 anos em Apucarana.

O deputado critica a venda de estatais e cita o caso da Copel. Segundo ele, a Companhia Paranaense de Energia passou a apresentar problemas de operação a partir da venda de parte de seus ativos.

“A Copel caiu em qualidade. É hoje campeã em reclamações no país, só aumentou o lucro (dos acionistas)”, critica.

O parlamentar também protesta com o que chama de “renúncia de receitas” do governo estadual e também contra o modelo de pedágio. Ele afirma que o morador de Apucarana terá prejuízos com a instalação de uma praça de cobrança entre Mauá da Serra e Marilândia do Sul, além do aumento dos preços dos produtos. “Vai encarecer o custo de vida da população de Apucarana. Todo produto que vai para o porto (Paranaguá) e que vem do porto vai ficar mais caro. Não sou contra o pedágio, as estradas precisam de melhorias, mas sou contra esse formato”, disse.

Para 2025, ele antecipa lutas que pretende travar na Assembleia Legislativa. Uma delas é apresentar um projeto criando uma política estadual em defesa das pessoas com transtorno do espectro autista. “O autismo tem de ser política de Estado e estar dentro do orçamento”, assinala.

EMENDA

Na entrevista, Arilson voltou a destacar a emenda de R$ 20 milhões para o Hospital de Apucarana, incluída no orçamento de 2025 do Estado. O recurso foi aprovado no final do ano passado e ainda precisa ser executado e repassado pelo governo estadual para o prefeito Rodolfo Mota (União Brasil). “Nosso desafio em Apucarana, primeiro, é a saúde pública. A gente está com condições desumanas, precisamos de acesso à saúde e não estamos”, disse.

Arilson defende o funcionamento do hospital. “É muito difícil deslocar o paciente para outras cidades, como vem acontecendo aqui”, assinalou.