A Bancada de Oposição na Assembleia Legislativa do Paraná divulgou nota nesta sexta-feira (14) repudiando a decisão do TJ-PR que autorizou o ex-policial penal Jorge Guaranho a cumprir pena em prisão domiciliar, com tornozeleira eletrônica, um dia após ser condenado a 20 anos de prisão pelo assassinato do tesoureiro do Partido dos Trabalhadores (PT) de Foz do Iguaçu, Marcelo Arruda.
A defesa de Guaranho alega que no tiroteio que resultou na morte de Marcelo Arruda, Guaranho também foi baleado e, após estar caído no chão, foi agredido por convidados da festa, o que deixou sequelas.
A bancada, que é liderada pelo deputado Arilson Chiorato (PT), ressalta que Marcelo Arruda foi executado com arma do Estado por divergir ideologicamente – um crime que exige justiça integral.
Em nota, os deputados pedem cumprimento da pena em regime fechado, conforme decisão do júri; coerência entre a lei e as ações judiciais e respeito à memória de Marcelo e à sua família.