POLÍTICA

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Câmara de Apucarana faz sessão à espera das eleições de domingo

Edison Costa

| Edição de 30 de setembro de 2024 | Atualizado em 30 de setembro de 2024

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Com apenas um requerimento na pauta de votação e em clima de eleição, a Câmara de Apucarana realizou na tarde desta segunda-feira a última sessão ordinária antes do pleito municipal do próximo domingo que vai eleger novos prefeito, vice e vereadores. Não participaram da reunião os vereadores Rodrigo Recife (MDB), candidato a prefeito, e Marcos da Vila Reis (PP), candidato a vice-prefeito na chapa de Rodolfo Mota (União Brasil). Ambos justificaram ausência por estarem em cumprindo agenda eleitoral.

O vereador Toninho Garcia (Agir) comentou que as eleições de domingo vão promover várias alterações no quadro do Legislativo Municipal e que, a partir de janeiro do ano que vem, assumem os novos eleitos ou reeleitos.

Garcia lembrou do trabalho que ele realizou na Câmara de Apucarana nesses quatro anos, porém lamentando que muitos de seus requerimentos e indicações não saíram do papel.

Entre seus requerimentos, ele citou a pavimentação asfáltica do trecho da estrada ligando a Vila Rural Nova Ucrânia e à Vila Rural Manoel Piassa Sobrinho, na região da Vila Reis, além do seu projeto de denominação do prolongamento da Rua Nossa Senhora do Bom Conselho, na Vila Reis, até a localidade do Cruzeirinho, para também ser beneficiado com pavimentação asfáltica. Segundo ele, essas duas propostas avançaram, inclusive com a Itaipu Binacional liberando em torno de R$ 2,5 milhões para execução das obras de asfalto, conforme entendimentos da administração municipal com a hidrelétrica. No entanto, segundo ele, essas obras ainda não saíram do papel. Ele acredita que tenha “algum dedinho político” por trás de tudo isso segurando sua execução”, não por causa da prefeitura.

Garcia considera importante essa ligação asfáltica porque, segundo ele, vai permitir a abertura de loteamentos com instalação de indústrias, gerando emprego e renda naquela região sul da cidade. “Quem sabe depois das eleições ou no próximo ano esses projetos saiam do papel”, disse.

O único requerimento aprovado na sessão desta segunda-feira foi do vereador Moisés Tavares (PP). Ele pede informações ao Executivo e à Secretaria Municipal de Serviços Públicos sobre critérios adotados na varrição das ruas e passeios públicos do município que, segundo ele, precisa de mais gente trabalhando e mais dias de serviço.

Sem discursos agendados para o segundo expediente, o presidente da Câmara, vereador Luciano Molina (Agir), convocou sessão ordinária para a próxima segunda-feira, no horário regimental, já num novo clima pós-eleição. Nessa sessão, vereadores começam a votar o Projeto de Lei Orçamentária do Município para o ano que vem, que é superior a R$ 600 milhões.