Ontem vários municípios da região foram tomados por manifestantes de camisetas brancas, que caminharam pela conscientização do feminicídio em um evento simultâneo realizado por volta do meio-dia.
Em Apucarana, a caminhada foi promovida pela Secretaria Municipal da Mulher e Assuntos da Família (SEMAF) e a manifestação seguiu entre as praças do Redondo e Rui Barbosa. Representantes da prefeitura, entidades, o prefeito Rodolfo Mota e delegada Luana Louzada Pereira Lopes, titular da Delegacia da Mulher de Apucarana, participaram do ato. A primeira-dama e secretária da SEMAF, Karine Mota, reforçou os canais de acolhimento disponíveis no município. “Nossa secretaria está de portas abertas para receber e acolher todas as mulheres que necessitarem. Contamos com profissionais das áreas de psicologia, serviço social e advocacia. Se, por qualquer razão, a mulher não se sentir à vontade para procurar a polícia ou a Secretaria da Mulher diretamente, ela pode buscar ajuda no Hospital da Providência ou em qualquer Centro de Referência de Assistência Social (CRAS)”, explicou.
ARAPONGAS
Em Arapongas, cerca de cem pessoas participaram do ato, que percorreu a Avenida Arapongas a partir da Praça do Santuário Nossa Senhora Aparecida, em direção à A Praça Doutor Júlio Junqueira.
A vice-prefeita Édina Kümmel representou o prefeito Rafael Cita. “É uma pena que se tenha que fazer uma caminhada contra a violência, principalmente para chamar atenção para a violência contra com as mulheres. Melhor seria se não precisássemos falar desta questão, pelo fato de nenhum tipo de violência ser tolerada”, destacou. “É preciso que a gente dê essa força e que a gente diga não a esse tipo de atitude que ninguém aceita”, ressaltou.
IVAIPORÃ
Em Ivaiporã, também houve manifestação. A secretária de Assistência Social, Silvana Zancanella Pessuti, destacou a importância da mobilização. “Essa caminhada tem um significado profundo para as mulheres que enfrentam a violência. “Estamos aqui em memória daquelas que perderam a vida. Todos os dias, mulheres são agredidas e, em muitos casos, não sobrevivem à convivência com seus agressores”, afirmou.