POLÍTICA

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Congresso Nacional entra em recesso com foco nas eleições

Da Redação

| Edição de 18 de julho de 2024 | Atualizado em 18 de julho de 2024
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Com início do recesso, nesta quinta-feira, corredores da Câmara dos Deputados e do Senado, em Brasília, já estão quase todos vazios. Maioria dos parlamentares já deixou seus gabinetes rumo aos seus estados de origem. Neste período, que vai de 18 a 31 de julho, nenhuma sessão será convocada, mas ainda têm algumas reuniões de comissões para discutir temas pendentes, o que poderá ser feito de forma virtual.

O recesso é considerado informal, pois para haver a paralisação do meio do ano é necessário ser aprovado o projeto da Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) que orienta o Orçamento do ano seguinte, o que ainda não aconteceu. Mas houve acordo para que ninguém comparecesse no final de julho e nenhuma sessão fosse convocada.

No segundo semestre, também dividirão atenções com as pautas legislativas as eleições municipais, nas quais muitos parlamentares estarão concorrendo ou apoiando políticos de sua base. Na Câmara Federal, por exemplo, os deputados retornam ao ritmo normal apenas depois das eleições de outubro.

Apesar do ritmo desacelerado, o segundo semestre de 2024 contará com debates intensos sobre temas muitas vezes espinhosos na Câmara dos Deputados: questões como a legislação sobre aborto, armas e drogas estão previstas para retornar ao centro dos debates legislativos.

O segundo semestre de 2024 será também o último do exercício de Arthur Lira (PP-AL) como presidente da Câmara, marcando o período mais intenso da articulação entre parlamentares pela costura da nova Mesa Diretora que deverá ser eleita na primeira sessão plenária de 2025.

Arthur Lira e Rodrigo Pacheco (PSD-MG) vão se despedir dos cargos de presidente da Câmara e do Senado, respectivamente, no início de 2025.

Os senadores enfrentam um cenário mais pacificado. Ex-presidente da Casa, fiador da eleição de Pacheco à presidência e atual comandante da Comissão de Constituição e Justiça (CCJ), o senador Davi Alcolumbre (União-AP) é quase uma unanimidade entre os colegas.

De esquerda à direita, senadores declaram apoio a Alcolumbre e não veem chance de outro candidato sair vitorioso. Apesar disso, as senadoras Soraya Thronicke (Podemos-MS) e Eliziane Gama (PSD-MA) mantêm posições de que se lançarão à disputa.

Se de um lado há calmaria, do outro (na Câmara) as articulações estarão apenas começando. A Câmara reúne  cinco pré-candidatos à cadeira de Lira e deverá assistir à consolidação de candidaturas ao longo de agosto. A principal expectativa está em torno do anúncio do atual presidente da Casa sobre a escolha do seu candidato à sucessão.