Osite TNOnline e a Tribuna do Norte entrevistaram nesta quinta-feira o candidato a prefeito Gentil Pereira de Souza Filho (MDB), da coligação “Apucarana Forte, Grande e no Caminho Certo”, que tem como concorrente à Prefeitura de Apucarana o vereador Rodrigo Recife (MDB). Ele foi o último dos quatro candidatos a vice que participaram da sabatina nesta semana.
Gentil Pereira é empresário no ramo mobiliário, já foi vereador por um mandato e também comandou nesta administração as secretarias municipais de Meio Ambiente, Serviços Públicos e Gestão Pública e foi superintendente financeiro do Município.
Na condição de vice, Gentil Pereira diz que pretende, caso Recife seja eleito, contribuir com a administração municipal com toda sua experiência política e administrativa. O candidato frisa, no entanto, que não conversou com Recife sobre a possibilidade de vir a ocupar alguma secretaria novamente. “Óbvio que pelas passagens que eu tive no setor público me julgo capaz de exercer a atividade como secretário se por ventura a gente for convidado. Mas no primeiro momento a nossa intenção é contribuir exatamente para aquilo que a gente está se propondo como vice-prefeito, ajudando a atender às demandas do município e as pessoas que vêm nos procurar”, pondera.
Gentil Pereira preferiu não comentar a abertura de uma ação de investigação eleitoral proposta pelo Ministério Público em decorrência de uma reunião que o prefeito Junior da Femac fez em agosto com secretários e servidores comissionados, onde teria tratado das candidaturas sua e de Recife. Gentil diz que ele e Recife estavam em campanha e não participaram desta reunião, da qual ambos também não tiveram conhecimento. Segundo ele, os advogados estão cuidando deste assunto.
Sobre o Hospital de Apucarana que está sendo construído pela administração municipal, Gentil Pereira observa que foi o responsável pelo processo licitatório para contratação da empresa que vai gerir o hospital. Até então em segredo, ele revelou que essa empresa já foi definida. Trata-se do grupo S3, de Ibiruna, na Bahia. Segundo ele, o grupo já está com edital aberto para contratação de profissionais que vão desde o assessor de portaria até o diretor, passando pelo corpo clínico. (Leia mais sobre o hospital na Pag A5)
No seu entender, embora haja críticas da oposição, o hospital será um ganho substancial para Apucarana, principalmente em relação a cirurgias de pequena e média complexidade, que hoje são feitas fora da cidade envolvendo o transporte de pacientes. “Esse hospital só vem somar para a saúde do apucaranense”, declara Gentil, que também respondeu a outras questões da sabatina.