POLÍTICA

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Governador Ratinho Jr. defende endurecimento das leis penais

Da Redação

| Edição de 01 de março de 2024 | Atualizado em 01 de março de 2024
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Os governadores que estão reunidos no Consórcio de Integração Sul e Sudeste (Cosud), em Porto Alegre, participaram nesta sexta-feira do Grupo Técnico sobre segurança pública para alinhar medidas de integração entre as forças de segurança dos sete estados e propostas de mudanças legislativas para o endurecimento do combate à criminalidade. Na discussão, o governador do Paraná, Carlos Massa Ratinho Junior (PSD), defendeu o endurecimento das leis penais para o combate às organizações criminosas.

Outro aspecto da segurança pública que o Cosud vem trabalhando trata da integração do trabalho das polícias nos sete estados. Os governadores e secretários avançaram nas tratativas para criar um Gabinete Integrado de Inteligência de Segurança Pública (GIISP), com a proposta da criação de uma estrutura presencial itinerante, migrando de seis em seis meses pelos estados participantes.

Com a formalização do estatuto do Cosud, os estados também terão ferramentas jurídicas para realizar contratações conjuntas, que podem facilitar a adoção de soluções integradas e de compras conjuntas de armamentos e equipamentos, por exemplo, barateando os contratos.

Sobre o endurecimento das leis penais, a ideia dos governadores é apresentar, ao final da 10ª edição do Cosud, neste sábado, um pacote de propostas de mudanças no Código Penal, no Código de Processo Penal e na Lei de Execução Penal que devem ser trabalhadas junto ao Congresso Nacional. 

“Formatando as propostas finais, devemos trabalhar junto ao Congresso Nacional, com o apoio dos estados, dos deputados e senadores, para fazer a discussão das alterações legislativas onde ela deve de fato acontecer. Este não é um problema de um estado ou de outro, portanto devemos colocá-lo para discussão nacional”, afirmou o governador.

Entre as propostas de mudanças estão a possibilidade de as forças policiais acessarem dados de pessoas monitoradas com tornozeleiras eletrônicas independente de decisões judiciais. Atualmente, para uma investigação policial ter acesso ao histórico de localização de um condenado monitorado eletronicamente é preciso requisitar autorização judicial.

Os governadores discutiram também o apoio ao projeto de lei que restringe as saídas temporárias de presos, o endurecimento para a análise de reincidentes nas audiências de custódia e a garantia da chamada suspeita para a concretização de uma abordagem policial.

Também participaram do GT os governadores do Rio Grande do Sul, Eduardo Leite; de São Paulo, Tarcísio de Freitas; do Rio de Janeiro, Cláudio Castro; de Minas Gerais, Romeu Zema; e do Espírito Santo, Renato Casagrande. Representando o Governo de Santa Catarina, esteve presente o secretário de Planejamento, Edgard Usuy. Participaram também secretários de Segurança, diretores dos sistemas prisionais estaduais e outras autoridades.