POLÍTICA

min de leitura - #

Marcos da Vila Reis pretende ser atuante na Prefeitura de Apucarana

Edison Costa

| Edição de 17 de setembro de 2024 | Atualizado em 17 de setembro de 2024

Fique por dentro do que acontece em Apucarana, Arapongas e região, assine a Tribuna do Norte.

O candidato a vice-prefeito da coligação “Pé no Chão, Deus no Coração”, Antonio Marques da Silva (PP), o Marcos da Vila Reis, foi o entrevistado desta terça-feira na sabatina que o TNOnline e a Tribuna do Norte vem fazendo nesta semana com os postulantes a vice de Apucarana. Marcos da Vila Reis concorre na chapa do candidato a prefeito Rodolfo Mota (União Brasil).

Pedreiro e mestre de obras, Marcos da Vila Reis está no seu segundo mandato de vereador. Ele é uma das lideranças católicas do município como integrante do movimento Renovação Carismática Católica (RCC).

Marcos da Vila Reis explica que saiu candidato a vice-prefeito a convite de Rodolfo Mota com o objetivo de trabalhar pelo município, assim como se dedica no dia a dia na sua profissão. “O Rodolfo, quando me convidou para assumir esse tão honrado cargo de vice-prefeito, a gente conversou e eu disse: amigo, se for para trabalhar, pode contar comigo”.

O candidato garante que pretende estar na Prefeitura para o que o prefeito precisar, porque esse é o dever e o papel do vice. Neste aspecto, ele assinala que pode ser simplesmente como vice ou em alguma secretaria, mas reitera que não conversou sobre isso com Rodolfo Mota. “A gente está bem focado na campanha eleitoral”.

Sobre a coligação “Pé no Chão, Deus no Coração”, nome que teria sido escolhido como apelo religioso, já que Marcos da Vila Reis é católico e Rodolfo Mota evangélico, o candidato explica que foi uma escolha é muito bacana, porque numa democracia não há religião. “Eu acho que todo gestor público que se disponibiliza a trabalhar tem que estar aberto a tudo. E nós sabemos que o Deus que nos conduz e que nós acreditamos é o mesmo Deus”, explica.

Marcos explica também que deixou a base política do prefeito Junior da Femac por falta de espaço no grupo. “Chega uma hora que a gente percebe que precisa dar novos passos, passos esses que essa gestão não nos permitia dar”, reclama.

Quanto ao vazamento da gravação de sua conversa com o Junior da Femac sobre o processo criminal do vereador Mauro Bertoli, ele alega que não sabe como isso vazou, apesar de a conversa ter ocorrido no gabinete da presidência da Câmara.

Ele observa que havia um pedido de abertura de CPI para investigar a denúncia contra Bertoli e ele ficou encarregado de conduzir esse processo. Mas ao procurar orientação do jurídico, esse entendeu que não havia necessidade, já que todas as supostas provas dos celulares estavam nas mãos do Ministério Público. “Se tivesse aberto uma CPI naquele momento seria muito político, a gente iria alavancar todo aquele estardalhaço que já havia sido alavancado pelo Ministério Público”, justifica, salientando que de forma alguma houve interferência do prefeito no caso.

Com o desdobramento do processo, ele acredita que a Câmara agiu certo na época. “Eu acho que tudo aconteceu da melhor forma possível, que a Justiça tomasse o lugar dela e fizesse o que está acontecendo agora”, assinala.