POLÍTICA

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Moro diz não ter planos para disputar a presidência do País

Da Redação

| Edição de 22 de maio de 2024 | Atualizado em 22 de maio de 2024
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O senador paranaense Sérgio Moro (União Brasil) afirmou, nesta quarta-feira, que pretende permanecer no Senado e apoiar um candidato à presidência da República em 2026. As declarações ocorreram em coletiva à imprensa, um dia após o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) ter rejeitado os pedidos de cassação do seu mandato.

Ao responder se disputaria o Planalto nas próximas eleições gerais, Moro argumentou que pretende focar no Senado e disse ter orgulho de integrar a Casa. “Não”, respondeu, questionado se voltaria a ser presidenciável. “Temos um plano no União Brasil com o governador (Goiás) Ronaldo Caiado. Meu plano em 2026 é apoiar um candidato”, prosseguiu.

Moro disse também que pretende continuar na oposição ao governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva e que deve apoiar um projeto contra o PT na próxima eleição. “Sempre fui e sempre serei oposição ao governo Lula”, declarou. “Em 2026, estarei defendendo um projeto para derrotar o PT.”

Na entrevista, Moro disse que não tem falado com o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), mas fez um agradecimento, pela tentativa de desmobilizar recursos do PL no processo.

“O presidente Bolsonaro e, diga-se, a bancada dos senadores do PL, pediram que não fosse interposto nenhum recurso ou que houvesse desistência. Infelizmente, lideranças locais, mais especificamente Paulo Martins e Fernando Giacobo, não acolheram o pedido do presidente Bolsonaro”, frisou Moro.

Em relação aos recentes embates entre o Legislativo e o Judiciário, o senador também defendeu deixar de lado o que chamou de “espírito de revanchismo e a polarização exacerbada” e disse que o julgamento do TSE foi “técnico e independente”.

Nesta quarta-feira, o senador também voltou às redes sociais para atacar dois líderes do Partido Liberal (PL) no Paraná, Paulo Martins (que foi seu adversário na corrida por uma cadeira no Senado em 2022) e Fernando Giacobo.

Em um tweet publicado na manhã de ontem, Moro disse que Martins e Giacobo “tentaram, com mentiras”, cassar seu mandato parlamentar e “roubar o voto de quase 2 milhões de paranaenses”.

Nesta terça-feira, o TSE absolveu Sérgio Moro das acusações de abuso de poder econômico, corrupção e uso indevido dos meios de comunicação na pré-campanha da eleição de 2022.

O relator Floriano de Azevedo Marques votou a favor da absolvição de Moro e foi acompanhado dos colegas André Ramos Tavares, Cármen Lúcia, Kassio Nunes Marques, Raul Araújo, Isabel Gallotti e Alexandre de Moraes.