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Para Pacheco, tentativa de golpe foi ação insensata

Da Redação

| Edição de 08 de fevereiro de 2024 | Atualizado em 08 de fevereiro de 2024
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O presidente do Senado, Rodrigo Pacheco, afirmou nesta quinta-feira que a tentativa de golpe de Estado investigada pela Polícia Federal foi uma “ação insensata encabeçada por uma minoria irresponsável”. Ele defendeu o aprofundamento das investigações dos “graves fatos”.

Pacheco foi uma das autoridades citadas como possíveis alvos de prisão na minuta de decreto golpista descoberta pela PF. Segundo a investigação, o documento foi apresentado por Filipe Martins e Amauri Feres Saad ao então presidente Jair Bolsonaro (PL).

“Ação insensata encabeçada por uma minoria irresponsável, que previa impor um Estado de exceção e prisão de autoridades democraticamente constituídas. Agora, cabe à Justiça o aprofundamento das investigações para a completa elucidação desses graves fatos”, afirmou o presidente do Senado por meio de nota oficial.

Além de Pacheco, a minuta sugeria a prisão de diversas autoridades, entre as quais os ministros Alexandre de Moraes e Gilmar Mendes do Supremo Tribunal Federal (STF). 

No Plenário, senadores comentaram sobre a operação da PF. O senador Astronauta Marcos Pontes (PL-SP), que foi ministro da Ciência e Tecnologia de Bolsonaro, afirmou que “falta transparência” nos processos jurídicos do país.

“Atualmente nós temos visto a ação da Polícia Federal focada em buscas basicamente de raiz política, focada em alvos, vamos chamar assim, como costumam ser falados, políticos, e isso soma-se a essa preocupação”, disse o senador.

Ex-vice-presidente da República no governo de Bolsonaro, o senador Hamilton Mourão (Republicanos-RS) declarou que o país vive “uma situação de não normalidade” e “caminha para um regime autoritário”.

“O que se vislumbra nessa onda de prisões e apreensões deflagrada hoje é a intenção de caracterizar as manifestações da população como fruto de uma conspiração golpista, desqualificando, portanto, toda e qualquer forma de protesto contra o estado de coisas que até 2016 tinha se instalado no Brasil sob a tutela da corrupção e hoje, lamentavelmente, sob o arbítrio da nossa Suprema Corte”, afirmou Mourão. (AGÊNCIA SENADO)