POLÍTICA

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Ratinho Jr defende reforma da máquina pública

Da Redação

| Edição de 13 de agosto de 2025 | Atualizado em 13 de agosto de 2025

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O governador Carlos Massa Ratinho Junior (PSD) defendeu que a reforma da máquina pública, somada à adoção de um planejamento a médio e longo prazos, têm feito a diferença na gestão do Paraná. Ao lado dos governadores de São Paulo, Tarcísio de Freitas, do Rio Grande do Sul, Eduardo Leite, e de Goiás, Ronaldo Caiado, ele participou nesta quarta-feira (13) do AgroForum, evento promovido pelo banco BTG Pactual que promove discussões sobre o setor no País.

No painel “Unindo Forças pelo Agro: Diálogo entre Governadores”, mediado pelo economista Mansueto Almeida, os governadores falaram sobre as medidas de gestão fiscal adotadas em seus estados que permitiram a ampliação dos investimentos públicos, das políticas sociais e resultaram no crescimento da economia.

“Nossa safra de gestores entendeu que é necessário implantar uma cultura de planejamento a médio e longo prazo, como fizeram aqueles países que tiveram um salto no desenvolvimento econômico e social”, afirmou. “É necessário organizar a casa, reduzir a máquina pública e ter estratégia de desenvolvimento e industrialização. O Brasil perdeu a oportunidade, no pós-pandemia, de ser uma opção fabril para os países ocidentais, tendo em vista que temos espaço para industrialização”.

O governador paranaense destacou que, desde o início de sua gestão, adotou uma política de reformas que permitiram ampliar os investimentos. “Fizemos uma reforma administrativa e da previdência, enxugamos a máquina pública e adotamos um pacote de parcerias público-privadas e de privatizações que fizeram com que tivéssemos uma agenda confortável para investimentos, realidade diferente da do governo federal”, disse.

Com essa agenda, salientou, o Paraná atingiu, pela primeira vez desde a criação do Plano Real, a nota Capag A na avaliação sobre a Capacidade de Pagamento dos Estados e Municípios (Capag), métrica da Secretaria do Tesouro Nacional (STN).

“Temos hoje mais de R$ 35 bilhões em caixa e R$ 17 bilhões disponíveis para investimentos. Foi assim que conseguimos ter, hoje, capacidade para investir em urbanismo, programas sociais e novas obras de infraestrutura”, disse. “Nossa economia cresce acima da média nacional e temos recorde de pessoas empregadas com carteira assinada”.