OPINIÃO

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A questão crucial da mobilidade urbana

Tribuna do Norte

| Edição de 13 de novembro de 2015 | Atualizado em 25 de janeiro de 2022

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Muitas prefeituras estão discutindo ou elaborando seus planos de mobilidade urbana. Apucarana, por exemplo, já concluiu esse estudo e o projeto de lei acabou de ser aprovado na Câmara de Vereadores. Em Arapongas, uma empresa está sendo contratada para elaborar o plano de mobilidade para depois o material ser apreciado pelos vereadores.

Os planos, na verdade, são instrumentos fundamentais para planejar o futuro. A questão da mobilidade, inclusive, deveria merecer maior atenção por parte dos gestores e também do Poder Legislativo. Afinal, cidades de médio porte como Apucarana e Arapongas já enfrentam grandes transtornos com o trânsito. Além da dificuldade de locomoção e do problema crônico de falta de vagas de estacionamento, há também os acidentes, com feridos e óbitos.

Em Apucarana, o Plano de Mobilidade Urbana tem como um dos principais destaques a construção de um canteiro central para dividir as duas pistas da Avenida Minas Gerais, uma rotatória na Avenida Curitiba em frente à antiga Paranamotor, trincheiras e viadutos em seis pontos da linha férrea e duplicação das três entradas da cidade.

Em Arapongas, o futuro plano deve contemplar a ampliação de ciclofaixas. Esse projeto está em fase de testes no município e atual administração entende que os ciclistas precisam ter maior espaço no trânsito da cidade. O estudo, no entanto, só vai ser realizado a partir da contratação de uma empresa especializada, o que deve ocorrer a partir da próxima semana.

A mobilidade urbana deve integrar a agenda dos prefeitos e também da campanha eleitoral que se avizinha em 2016. Além de apresentar e votar os planos, é fundamental buscar recursos para viabilizar os projetos colocá-los no papel. É preciso encontrar maneiras de fluir melhor o tráfego, sem esquecer dos pedestres e ciclistas.

O transporte público é fundamental nesse conceito, com ônibus de melhor qualidade e linhas mais atrativas. Hoje, os moradores estão muito dependentes dos veículos. Em muitos casos, não é uma escolha, mas uma necessidade diante da falta de transportes alternativos. As cidades precisam planejar o futuro desde agora, antes que o trânsito entre em colapso.