Graças à medicina geriátrica o ser humano tem conseguido aumentar sua longevidade, com sobrevida acima de 75 anos, com lucidez e disposição para enfrentar a vida. Não é mais aquele “velhinho” que fica aguardando num canto da casa seu “dia chegar”-
Muitos trabalhos científicos dizem que o “velho” tem capacidade administrativo-laborativa até intensa, principalmente, à aceitação de inovadoras indicações médicas como preparo físico, alimentação, medicação e de um acompanhamento psicológico aplicado para cada caso.
O termo “velho” deixa de ser uma questão de idade, mas, sim, de atualidade profissional. É que uma pessoa de vinte anos de idade, não pode se tornar um velho do dia para a noite, assim, como um simpático velhinho de setenta anos pode estar no auge de sua atividade profissional. Na verdade, um profissional deve ser julgado pelos seus atos e não pela sua idade.
É bem verdade que lidar com um velho não é uma questão pacífica e, até muitas vezes, não aceita por todos, porque para uns ser velho é idade avançada e a outros está fora de uso, fora de moda, muito usado, gasto e, assim, vai avaliando-se inadvertidamente quem está com a idade avançada.
A questão da idade atravessa séculos, e, agora, com o progresso tecnológico deixa de ser uma coisa delicada para se comentar. Ao contrário, não se leva mais em conta o termo “velho” e está se popularizando a “terceira idade” ou a “melhor idade”. Há muitos nessa condição que vivem muito bem.
Há entidades particulares e governamentais que dão amparo nunca antes dado aos idosos, tanto é que o Governo Federal sancionou o Estatuto do Idoso pela Lei no. 10.741, de 01.10.2003, onde estão elencados todos os direitos resguardados e conquistados pelo idoso.
A Pastoral da Terceira Idade vinculada à Igreja Católica realiza um trabalho espetacular e maravilhoso que procura valorizar a vida do idoso, Os idosos não são imprestáveis e inúteis porque têm condições de realizar trabalhos maravilhosos e para que sejam respeitados e valorizados pela sociedade, porque ainda são a escora da humanidade pelos feitos passados e, porque, também fazem história atual e futura.
Entre considerar o que é ser idoso ou velho há diferenças que merecem ser consideradas como consta do boletim “Momento de Reflexão”, sob o título “Idosos ou Velhos”, donde foram extraídos alguns pontos importantes: “O idoso tem planos; o velho tem saudades; o idoso curte o que resta da vida; o velho sofre porque aproxima da morte; o idoso pratica esportes, ou de alguma outra forma se exercita; o velho quando apenas descansa; o idoso se renova a cada dia que começa; o velho se acaba a cada noite que termina. o idoso tem seus olhos postos no horizonte de onde o sol desponta e a esperança se ilumina; o velho se emperra no seu tempo, se fecha em sua em sua ostra e recusa a modernidade”. A diferença entre um e outro é bem distante porque opções não faltam e fica então na decisão de cada um tomar o rumo que deseja: o ostracismo ou a vida feliz e alegre.
Portanto, velhos, ou melhor, idosos unam-se de maneira responsável, acreditando em suas potencialidades e que sejam alegres e felizes e sempre tendo em mente que o mundo está à frente de todos para ser desfrutado da melhor maneira possível. É pensar e estar sempre pronto e alerta para o que der e vier.