POLÍTICA

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Auxílio Emergencial de R$ 300 é prorrogado até dezembro

DA REDAÇÃO

| Edição de 02 de setembro de 2020 | Atualizado em 25 de janeiro de 2022

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Ao lado do ministro Paulo Guedes e de líderes do ‘centrão’, o presidente Jair Bolsonaro confirmou, na manhã de ontem a prorrogação do auxílio emergencial até dezembro deste ano. Serão mais quatro parcelas de R$ 300. Bolsonaro se reuniu com ministros e parlamentares da base do governo, no Palácio da Alvorada, para alinhar as próximas ações do governo na área econômica.

O auxílio é destinado aos trabalhadores informais, microempreendedores individuais, autônomos e desempregados, como forma de dar proteção emergencial durante a crise causada pela pandemia da covid-19. O benefício começou a ser pago em abril, e foi estabelecido em três parcelas de R$ 600.
Em junho, por decreto, o governo prorrogou o auxílio por mais duas parcelas, no mesmo valor. E agora, com mais quatro parcelas, em valor menor, o benefício vai se estender até o final do ano.
“Resolvemos prorrogá-lo, por medida provisória, até o final do ano”, disse Bolsonaro, em declaração à imprensa após a reunião. “O valor, como vínhamos dizendo, R$ 600 é muito para quem paga e podemos dizer que não é o valor suficiente para todas as necessidades [das famílias], mas basicamente atende”, disse.
“Nós decidimos aqui, atendendo a Economia, em cima da responsabilidade fiscal, fixá-lo (o auxílio) em 300 reais”, disse o presidente.
O pronunciamento foi feito logo após Bolsonaro oferecer um café da manhã a líderes do Congresso para acertar os últimos ajustes da prorrogação do benefício.
A iniciativa de conversar com os congressistas antes de finalizar a proposta é mais um gesto de aproximação do presidente com o Legislativo. O anúncio, inclusive, foi antecipado no último final de semana por um dos principais líderes do centrão, o deputado Arthur Lira (PP-AL), que também estava perto de Bolsonaro nesta terça.
Entre os participantes do encontro também estavam os ministros da Economia, Paulo Guedes, da Secretaria-Geral, Jorge Oliveira, do Gabinete de Segurança Institucional (GSI), Augusto Heleno, e da Casa Civil, Walter Braga Netto. Foram convidados cerca de 20 parlamentares do chamado ‘centrão’ e outros alinhados ao governo.