O presidente brasileiro Jair Bolsonaro (PSL), em viagem à Argentina, pediu a todos os argentinos que votem “com a razão e não com a emoção”.
Desde o começo de maio, o brasileiro vem apelando à população do país vizinho para que não reconduza a ex-mandatária de esquerda Cristina Kirchner ao poder, em claro aceno ao atual presidente do país, Mauricio Macri, com quem Bolsonaro se encontrou ontem..
Cristina, no entanto, surpreendeu ao anunciar que concorrerá nas eleições de outubro ao cargo de vice-presidente na chapa que tem Alberto Fernandéz como candidato à Presidência.
Durante viagem a Dallas, nos EUA, no mês passado, por exemplo, o brasileiro disse esperar que a Argentina não siga o mesmo caminho da Venezuela, país que vive grave crise política e econômica.
No encontro entre os líderes sul-americanos nesta quinta, Macri mencionou a Venezuela, dizendo que ambos os presidentes conversaram sobre o “duro momento que estão vivendo os venezuelanos”.
“Faremos todo o possível para restabelecer a democracia lá”, disse Macri. Tanto a Argentina quanto o Brasil reconhecem o líder oposicionista Juan Guaidó como presidente interino e são contrários ao ditador Nicolás Maduro.
Em entrevista, Bolsonaro voltou a afirmar que a situação na Venezuela só mudará se houver “uma rachadura na cúpula do Exército venezuelano”. “Caso contrário fica complicado trazer normalidade para a região.”
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