POLÍTICA

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Câmara de Apucarana devolve R$ 2,5 milhões para Prefeitura

Da Redação

| Edição de 29 de maio de 2024 | Atualizado em 29 de maio de 2024
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Em ato prestigiado por secretários e superintendentes de todas as pastas municipais, a Prefeitura de Apucarana recebeu nesta quarta-feira, no plenário da Câmara de Vereadores de Apucarana, a devolução de R$2,5 milhões das chamadas sobras do duodécimo, que são repasses financeiros mensais, previstos na Constituição Federal, efetivados pelo Executivo para manutenção das atividades do Legislativo.

O cheque simbólico foi repassado ao prefeito Júnior da Femac (MDB) pelo presidente da Câmara, vereador Luciano Molina (Agir). “Em todas as oportunidades em que o Molina assumiu a presidência fez a diferença. É uma pessoa espetacular, um gestor fino e diferenciado, além de ser um talento importante de Apucarana. Podem ter a certeza de que cada centavo deste dinheiro vai ser aplicado nas diversas ações do município, transformando-se em obras e serviços para a população”, acentuou Júnior da Femac, que estava acompanhado da secretária da Fazeda, Sueli Pereira.

Ele citou que parte dos recursos irá para aquisição de viaturas para a Guarda Civil Municipal (GCM), construção de 30 faixas elevadas, 10 academias ao ar livre e banheiros no Parque Ecológico da Raposa. “Este dinheiro também vai estar presente na estruturação do Hospital de Apucarana, cuja obra já ultrapassou os 70%, na aquisição de produtos para a melhor merenda escolar do Paraná, para o cardápio do Restaurante Popular, no serviço de acolhimento de quem passa fome e frio nas ruas da cidade, enfim”, reforçou o prefeito.

Ao repassar o cheque-simbólico, Molina explicou que o montante de R$ 2,5 milhões refere-se à economia praticada pela Casa de Leis entre os meses de janeiro e maio. “Resultado obtido em um esforço conjunto entre todos os 11 vereadores, servidores efetivos e em comissão. São R$2,5 milhões que, somado aos rendimentos de aplicação financeira e o imposto de renda retido da folha de pagamento e de terceiros, resulta em uma devolução total de R$3,2 milhões aos cofres da prefeitura”, revelou Molina. 

Pela lei, salientou o presidente, não há obrigatoriedade da devolução do duodécimo. “Se optássemos por utilizar todo o duodécimo em ações lícitas, poderíamos. Havendo mesmo assim sobras, a devolução poderia ser feita até o dia 20 de dezembro, mas decidimos por esta antecipação por entender que a gestão municipal está indo muito bem. A cidade tem um prefeito abnegado, que trabalha 365 dias por ano, que tem certamente muito mais acertos do que erros e que, com absoluta certeza, vai reverter esses recursos em obras para a população”, acentuou Luciano Molina.

Segundo ele, a projeção é encerrar o ano devolvendo à prefeitura cerca de R$ 7 milhões em sobras, contra os R$ 5 milhões em 2023.