O vereador Suéder Martins (foto), do MDB, que é comunicador de rádio e narrador de rodeios, é o novo presidente da Câmara Municipal de Faxinal. Em pleito realizado na noite desta terça-feira, sua chapa foi eleita por cinco votos contra quatro dados à sua concorrente Marcela Carvalho Rodrigues (União Brasil). Até antes da eleição, vereadores se empenharam para haver uma chapa de consenso, porém isso não foi possível. A nova mesa diretora do Legislativo terá, além de Suéder Martins (MDB) como presidente; Clarice de Fátima Portela (MDB), como vice-presidente; Carlos Henrique Dias Batista (MDB), como primeiro secretário; e Ozias Marcelino de Souza (União Brasil), como segundo secretário. Suéder Martins vai substituir o atual presidente Paulinho Portela (União Brasil), que tem vários mandatos como presidente do Legislativo.
Recurso negado
O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) negou nesta terça-feira o recurso de Jocelito Canto (PSDB) por sete votos a zero. Canto pleiteava uma vaga como deputado federal nas eleições de 2022, mas teve a sua candidatura indeferida. Com a decisão do TSE, quem assume o mandato de deputado federal em 2023 é o ex-governador Beto Richa (PSDB). No TSE, o ministro relator Carlos Horbach manteve uma decisão dada anteriormente pelo Tribunal Regional Eleitoral do Paraná (TRE). Canto havia sido condenado por improbidade administrativa quando prefeito de Ponta Grossa e estava 8 anos inelegível.
Condenação anulada
O juiz federal Augusto César Pansini Gonçalves, da 6ª Vara Federal de Curitiba, anulou nesta terça o acórdão do Tribunal de Contas da União (TCU) que condenou o ex-procurador e deputado federal eleito Deltan Dallagnol (Podemos-PR) ao pagamento de dívidas por despesas da Operação Lava Jato. Segundo o TCU, Dallagnol deveria ressarcir os cofres públicos em R$ 2,8 milhões por gastos do Ministério Público Federal (MPF) em passagens e diárias na época em que chefiava a força-tarefa. No entanto, Pansini afirmou que o ex-procurador não poderia responder pelos gastos do órgão.
PL quer vaga de Moro
O PL entrou no Tribunal Regional Eleitoral do Paraná (TRE-PR) com uma ação para tentar cassar o mandato do senador eleito Sergio Moro (União Brasil), alegando irregularidades na sua candidatura. O objetivo é que a ação abra espaço para que o atual deputado federal Paulo Martins (PL-PR), candidato a senador da legenda que ficou em segundo lugar, possa ocupar a vaga . A ação acontece poucos meses depois de Moro ter apoiado publicamente Bolsonaro e até mesmo acompanhado o então candidato à reeleição em debates televisivos do segundo turno da eleição presidencial.
Orçamento secreto
O Supremo Tribunal Federal (STF) começou a julgar nesta quarta-feira ações que contestam o pagamento das emendas do relator, conhecidas como orçamento secreto, mas a análise só continua na semana que vem.
Até agora, os ministros não se manifestaram. Quem falou foram partidos de oposição que apresentaram a ação no STF, a Advocacia-Geral da União e Procuradoria-Geral da República. A análise do caso foi suspensa e deve ser retomada na próxima quarta (14), com o voto da relatora, ministra Rosa Weber, e dos demais ministros. Os questionamentos ao orçamento secreto foram protocolados pelos partidos PL, PSOL, Cidadania e PSB.
VAPT-VUPT
MÍNIMO REGIONAL A Assembleia Legislativa do Paraná aprovou na sessão plenária desta quarta-feira a proposta que prevê aumento real no Salário Mínimo Regional no Estado do Paraná a partir de 2023. Projeto prevê valor até acima de R$ 2 mil.
NA CAPITAL O prefeito de Jardim Alegre, José Roberto Furlan (Cidadania) têm visitado nos últimos dias várias secretarias e órgãos do governo do Estado, em Curitiba. Por onde tem passado ele tem deixado projetos e pedidos de recursos.
SHOW DO ANO Em Borrazópolis, o prefeito Dalton Moreira (PDT) espera grande público para o show de Michel Teló que acontece nesta quinta-feira na praça central. Evento lembra o aniversário da cidade e o dia da padroeira Imaculada Conceição.
MARCHA A Confederação Nacional de Municípios voltou a convocar prefeitos de todo o País para a Marcha a Brasília que acontece de 27 a 30 de março. Objetivo é alertar e pressionar o novo governo para a pauta municipalista.