A Câmara de Apucarana aprovou na sessão desta segunda-feira requerimento do vereador Lucas Leugi (PP), que pede à Rumo/ALL Logística a roçagem de mato às margens da linha férrea que corta o perímetro urbano do município. O pedido teve o aval de todos os vereadores tendo em vista que essa cobrança já foi feita em ocasiões anteriores e os problemas não teriam sido resolvidos.
“A Rumo é uma empresa que passa por Apucarana, mas não deixa um centavo para o município, além de não fazer o dever de casa que é a limpeza da área de domínio dos trilhos”, disse Lucas Leugi. Ele assinala que o matagal, além de causar a proliferação de insetos e cobras, também traz insegurança para os moradores, que correm o risco de serem assaltados nessas áreas cobertas pelo matagal.
O vereador Luciano Molina (PL) foi mais além. Ele cobra a necessidade de construção e funcionamento de cancelas em todas as passagens de nível da linha férrea no perímetro urbano, com tudo bem sinalizado. Mas como ele acredita que a empresa responsável não fará esse procedimento, ele defende que a própria prefeitura construa essas cancelas. Molina vai propor um projeto de lei ou um requerimento nos próximos dias para que o Município tome as providências nesse sentido. Na sua opinião, as cancelas são fundamentais para a segurança de motoristas e pedestres nos cruzamentos da linha de trem.
Na sessão ordinária desta segunda-feira, a Câmara aprovou ainda um outro requerimento do vereador Lucas Leugi pedindo informações ao Procon sobre se houve fiscalização nos postos de combustíveis sobre suposto aumento antecipado de preços quando da alta do petróleo anunciada pela Petrobras.
Também foram aprovados dois projetos de lei. Um em segundo turno do presidente da Casa, vereador Franciley Preto Godói Poim (PSD), que concede o título de Cidadão Honorário ao empresário Aldivino Marques da Cruz Neto. Também em segundo turno foi aprovado projeto de lei do Executivo que autoriza a abertura de crédito adicional especial no valor de R$ 28.862,40 para contrapartida num convênio a fundo perdido firmado com o governo do Estado. O convênio, no valor aproximado de R$ 570 mil, destina-se à aquisição de um caminhão coletor de lixo reciclável e de um guindaste também para coleta de resíduos da construção civil. Essa matéria já havia sido aprovada mais cedo em sessão extraordinária.