O vice-líder da minoria na Câmara dos Deputados, Raul Jungmann (PPS-PE), entrou nesta semana com uma ação direta de inconstitucionalidade junto à PGR (Procuradoria-Geral da República) para questionar a edição da MP (Medida Provisória) 703/2015, que trata das regras para acordos de leniência entre o governo e empresas acusadas de corrupção. Publicada no dia 21 de dezembro no "Diário Oficial da União", a MP permite a participação do Ministério Público em acordos de leniência firmados com empresas privadas acusadas de corrupção e dá a elas o direito de continuar participando de contratos com a administração pública caso cumpram penalidades e demais condições legais.
Jungmann pede a anulação da MP e argumenta que a finalidade do texto é permitir que as empresas envolvidas na Operação Lava Jato continuem a contratar obras e serviços com o governo federal e suas estatais.
"Este é o verdadeiro motivo da presidente [Dilma Rousseff] alterar a lei. É uma cortina de fumaça para que as empreiteiras possam continuar a contratar com o governo e financiar campanhas. São procedimentos desse tipo que minam os alicerces da República democrática brasileira e, por isso, devem ser descartados". Por causa do recesso do Poder Judiciário, a ação só deverá ser analisada pela PGR em fevereiro.
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