POLÍTICA

min de leitura - #

Deputados vão discutir lotes de pedágio em Brasília

Da Redação

| Edição de 26 de janeiro de 2024 | Atualizado em 26 de janeiro de 2024
Imagem descritiva da notícia Deputados vão discutir lotes de pedágio em Brasília

Fique por dentro do que acontece em Apucarana, Arapongas e região, assine a Tribuna do Norte.

A bancada de deputados federais do Paraná está organizando um encontro, em Brasília, entre parlamentares da Câmara Federal e da Assembleia Legislativa do Estado e órgãos do governo federal para tratar dos leilões dos lotes 3 e 6 do novo programa de concessões de rodovias. A reunião está marcada para o dia 7 de fevereiro e deverá ter a presença do ministro dos Transpores, Renan Filho.

Os processos dos novos lotes foram entregues no início de janeiro ao Tribunal de Contas da União (TCU), que precisa dar o aval para a continuidade das concessões, e a expectativa é de que os leilões aconteçam no segundo semestre deste ano. O lote 3 abrange estradas do Norte do Estado, inclusive a Rodovia do Café (BR-376), enquanto o lote 6 engloba rodovias do Oeste e Sudoeste do Paraná, incluindo a BR-277, de Foz do Iguaçu a Guarapuava.

O deputado estadual Luiz Cláudio Romanelli (PSD), que vai estar presente no encontro, observa que o governo federal precisou fazer alguns ajustes no programa de concessões porque a modelagem proposta não atraiu interessados. “A falta de concorrência nos dois primeiros lotes é prova disso. Daí a necessidade de discutir bem essa situação”, afirma Romanelli ao lembrar que a Frente Parlamentar sobre os Pedágios ofereceu uma série de sugestões para aperfeiçoamento do processo. “Os paranaenses querem um pedágio com a menor tarifa e garantia da realização das obras”.

A expectativa do deputado é que as alterações no projeto sejam detalhadas na reunião com os órgãos federais responsáveis pela nova concessão. “Somos absolutamente contra o pedágio abusivo, mas a situação atual mostra a necessidade de termos empresas cuidando das rodovias. Estamos vivendo um verdadeiro caos nas estradas, sem manutenção, sem fiscalização e sem obras novas”, considera. (DA REDAÇÃO)