POLÍTICA

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Eleição em Curitiba mede força política de apoiadores

Da Redação

| Edição de 04 de julho de 2024 | Atualizado em 04 de julho de 2024

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A disputa pela prefeitura de Curitiba nas eleições de 2024 deve colocar à prova a força dos apoios dos padrinhos nas máquinas municipal e estadual, de um lado, e federal de outro.

Vice-prefeito e com pouca experiência em cargos políticos, Eduardo Pimentel (PSD) tem como trunfo os apoios acumulados do governador Ratinho Júnior e do prefeito Rafael Greca, estrelas de seu partido no Estado, e do ex-procurador e deputado federal cassado Deltan Dallagnol (Novo), que desistiu de se candidatar para entrar em sua campanha.

De outro lado está o ex-prefeito Luciano Ducci (PSB), que tem uma aliança com o PT e com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva, em costura feita pelo vice-presidente Geraldo Alckmin (PSB). Correndo por fora, velhos conhecidos do eleitorado paranaense: os ex-governadores Beto Richa (PSDB) e Roberto Requião (PMN).

O cenário ganhou contornos um pouco mais definidos após a retirada da candidatura de Dallagnol, que era um dos líderes dos levantamentos e entrou na campanha com o peso de ter sido o segundo deputado federal mais votado da história do Paraná, com 345 mil votos. Em meio a debates jurídicos sobre uma possível inelegibilidade após ser cassado pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE), ele acabou desistindo de concorrer para apoiar Pimentel.

Além dele e de Greca, que se despedirá da prefeitura neste ano após dois mandatos, o governador Ratinho Júnior tem feito um esforço de transferir o capital político a Pimentel desde que seu nome foi definido. Ratinho carrega uma acentuada aceitação à sua gestão. No mês de março, uma pesquisa do instituto Quaest mostrou que cerca de 79% dos paranaenses aprovam o mandato do governador. (ESTADÃO CONTEÚDO)