A força-tarefa da Operação Lava Jato apresentou alegações finais no procedimento que apura se a defesa do ex-presidente Lula forneceu recibos de aluguel falsos ao juiz Sergio Moro e reiterou que considera que houve falsidade ideológica por parte do petista.
O procedimento, chamado incidente de falsidade criminal, tramita paralelamente à ação penal em que Lula é réu sob acusação de receber propina da Odebrecht para adquirir um terreno para o Instituto Lula, em São Paulo.
A mesma ação penal também aborda a suposta compra, pelo ex-presidente, do apartamento vizinho ao que mora, em São Bernardo do Campo, com dinheiro da Odebrecht.
Segundo a acusação, o imóvel, comprado por um laranja, Glaucos da Costamarques, era ocupado pelo presidente, que nunca pagou aluguel pelo uso.
A defesa do petista, ao ser cobrada por Moro para mostrar provas que comprovassem o pagamento da locação, apresentou então em setembro um conjunto de recibos assinados por Costamarques.
Os procuradores contestam a autenticidade desse material. Nas alegações finais, protocoladas na noite de quinta, a força-tarefa afirma que os recibos foram produzidos para “atribuir fictício lastro à locação simulada do apartamento”.
O Ministério Público Federal diz que a apuração sobre o caso corrobora a versão apresentada por Costamarques, que disse que assinou uma série de recibos de anos anteriores enquanto esteve internado no Hospital Sírio-Libanês, no fim de 2015.
Os procuradores dizem que os registros do hospital mostram três visitas naquela época do contador João Leite Muniz, que trabalhava para Roberto Teixeira, compadre e advogado de Lula.
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